quarta-feira, 6 de maio de 2009

Convocatória Infantis Leões de Porto Salvo

Já foi divulgada a convocatória para a ultima jornada do Campeonato Distrital de Infantis que se realiza com o São Julião do Tojal.

Os convocados são os seguintes: Guilherme Sampaio, Ricardo Patrício, Filipe Santos, Emanuel Carreira, Guilherme Fantinato, André Félix, Fábio Ferreira, Bernardo Ferreira, Ezequiel Reis, Alexandro Azevedo, Vítor Reis e Marcelo Correia.

A concentração está marcada para as 14.00 horas de sábado no nosso pavilhão.

Vamos apoiar os nossos jovens nesta ultima etapa...

4 comentários:

Anónimo disse...

Amigo(a)s Futsalistas

BLOGOSFERA, foi o nome a que á falta de melhor se convencionou chamar ao universo dos Blogues.

Data de 2003! O seu aparecimento na Net. Á dados que apontam Portugal como sendo (mais uma vez nos destacamos nestas coisas da tecnologia) a nível Mundial um dos países com maior numero de aderentes ao fenómeno dos blogues.

Resisti, mas confesso estar a gostar. Uma forma de comunicação impessoal é certo, mas já contorno bem essa ideia.

É uma marca do autor, se quisermos.

Acaba por ser sempre auto-biográfico por muita imaginação que queiramos colocar na escrita, evitando plagiarmos (copy-paste) as temáticas abordadas elencam em si experiências de vida, não há como evitar.

Foi um prazer, colocar neste espaço do Sr. João Gonçalves, as minhas opiniões.

Foi uma época que correu bem, é um facto. – E isso ajudou?

- Concerteza que sim, mas a minha postura em sinal contrário seria igual, e explico.

Confiança,

- No grupo de trabalho (tem qualidade em todos os vectores)
- Nas pessoas que indicaram o caminho a seguir (os formadores, vou chamar assim)
- Na Instituição (reflexo disso, o bem estar do meu filho)

Instituição que comemora trinta e nove anos, a entrar na idade dos entas, e daqui o meu desejo dos maiores sucessos e alegrias para todos os que nela ou para ela colaboram.

Ultimo jogo da época. E se houve grandes jogos, mas vou cometer a imprudência de destacar um, AMSAC – LPS.

Soberbo. Aqui senti que os demais competidores iriam ter poucas hipóteses de levar de vencida estes MIUDOS, e confirmou-se.

E termino com humor,

Hábitos de Leitura

- Que é que estás a ler?
- O último da Margarida Rebelo Pinto.
- Ah…
- E tu?
- “O Idiota” do Dostoiévski.
- Não tens vergonha de chamar isso ao homem?!

Um abraço,

Manel – Adepto de Futsal

http://adeptofutsalmc.blogspot.com/

Anónimo disse...

2009-05-08 (News Letters)

Autor: Fonte: Jornal de Notícias - JN Negócios

Página : 8;

Oficinas e CGD assinam protocolo
Automóvel

As seguradoras do Grupo Caixa Geral de Depósitos - Fidelidade Mundial, Império Bonança e OK! TeleSeguro e a associação das empresas de reparação automóvel, ANECRA, assinaram um protocolo de cooperação que define condições especiais nos serviços de reparação automóvel.
O acordo estipula a forma como os serviços de reparação serão prestados pela oficina, em situações em que o lesado ou segurado garantido por contrato de seguro automóvel, subscrito nas seguradoras do grupo, opte por uma das oficinas associadas da ANECRA. As seguradoras comprometem-se a um conjunto de princípios e obrigações, no que respeita às reparações efectuadas ao abrigo do acordo, incluindo a realização da peritagem do veículo nas 48 horas seguintes ao contacto para marcação.

Anónimo disse...

2009-05-08 (News Letters)

Autor: Diogo Lopes Pereira

Fonte: Diário de Notícias - DN Bolsa | Página : 15;

Como obter o crédito à habitação ideal
Diogo Lopes Pereira

A escolha do empréstimo à habitação sempre foi uma decisão de alto envolvimento. Mas na fase que o sector bancário atravessa este processo é ainda mais complexo e moroso.
Um dos principais impactos da actual crise financeira foi ao nível dos custos de financiamento dos bancos, o que é visível nos spreads entre 2% e 3% pagos na emissão de obrigações.
Para além disso, o aumento do incumprimento levou os bancos a, na maior parte dos casos, deixarem de financiar aquisições a 100% e o valor das avaliações tornou-se mais conservador.
Infelizmente, as perspectivas para os próximos meses não são as melhores. No inquérito divulgado pelo Banco de Portugal no passado dia 29 de Abril, dos cinco bancos questionados sobre as suas expectativas para os critérios de aprovação de crédito à habitação, 60% afirmaram que irão tornar-se mais restritivos.
Em primeiro lugar, dificilmente algum banco irá emprestar 100% do valor da habitação, pelo que é essencial ter uma poupança de pelo menos 10%.
Ao nível do prazo, apesar de serem possíveis prazos até 50 anos, com a possibilidade do limite máximo de idade no final atingir 80 anos, é conveniente não ultrapassar os 30 anos de duração. Basta ver que a diferença da prestação entre um empréstimo a 30 anos e um de 50 anos é de apenas cerca de 30%, mas 20 anos a mais são uma eternidade. E, no final, terá pago mais 76%de juros (isto assumindo que as taxas actuais irão manter-se).
Na ânsia de conseguir o melhor spread, as pessoas esquecem-se muitas vezes de olhar para outras coisas igualmente importantes, tais como o indexante e os seguros. Sabia que no último ano o diferencial entre a Euribor a 3 meses e a Euribor a 6 meses foi de cerca de 0,13%?
O custo dos seguros também é muitas vezes relegado para segundo plano, daí a importância de se olhar para a TAE, que é a taxa anual efectiva com encargos que inclui todos os custos, incluindo os seguros e as comissões iniciais de processo, avaliação, entre outras.
É essencial pedir um montante cuja prestação não ultrapasse 35% do rendimento líquido mensal do agregado, sob pena de o seu empréstimo não ser aprovado. Idealmente, deverá procurar-se que mesmo que as taxas de juro subam 1% ou 2%, a prestação daí resultante não ultrapasse aquela percentagem.
A carência de capital ou deixar um valor residual para pagar no fim do prazo só se justificam em casos muito específicos, como, por exemplo, para financiar uma casa que se deseja vender brevemente, caso contrário, apenas se está a adiar um problema, o que é sempre pago com juros - literalmente.
Mas o principal conselho para se encontrar o crédito à habitação ideal é mesmo contactar vários bancos, expor-lhes o seu caso específico e negociar, negociar, negociar. Caso não possua tempo ou apetência por este tipo de processo, tem sempre a possibilidade de contratar uma consultora financeira, que executa esse trabalho por si, muito mais rapidamente e sem chatices.

Anónimo disse...

2009-05-08 (News Letters)

Autor: Patrícia Silva Dias

| Fonte: i | Página : 22;23;

Saldos no crédito à habitação estão a chegar ao fim
PATRÍCIA SILVA DIAS/ LUÍS REIS RIBEIRO

Se a revisão do seu crédito à habitação está próxima, fica a saber que a prestação da casa vai voltar a descer. Mas as boas notícias podem estar a chegar ao fim. Os juros de referência para os países que partilham o euro estão no valor mais baixo de sempre, 1%, depois de o Banco Central Europeu ter ontem baixado 25 pontos a sua taxa. Ainda que este corte no preço do dinheiro da zona euro resulte directamente da fragilidade cada vez mais acentuada da economia europeia (ver texto ao lado), acaba por ser entendido pelos portugueses como uma boa notícia. Isto porque, indirectamente, representará uma folga no orçamento das famílias que têm empréstimos à habitação. Porém, o que poucos se lembram é que este efeito é de curto prazo. Por isso, os especialistas alertam: não há razões para festejos.
"O que está a acontecer actualmente é inédito. Esta crise é de tal forma abrupta que levou o BCE a ter de reagir e a baixar a taxa para valores nunca antes vistos. Atendendo a que as taxas indexadas aos créditos à habitação em Portugal [taxas Euribor] tendem a convergir com a taxa do BCE, as pessoas ficam com a percepção de que isto é positivo. E só é para quem estiver próximo da revisão do crédito, avança o economista da DECO João Fernandes. "Mas o que talvez não seja tão perceptível para as pessoas é que aos primeiros sinais de recuperação - que até já se vêem nos mercados accionistas - o BCE irá mudar a sua política monetária", acrescenta.
A perspectiva de uma mudança já é visível no mercado interbancário. Os contratos futuros da Euribor a três meses para o final de Dezembro - que medem a expectativa do mercado para o valor futuro desta taxa de juro - voltaram ontem a subir, ultrapassando os 2% para 2010, mesmo depois do anúncio da decisão da autoridade monetária europeia.
Subida à vista Será esta subida preocupante para as famílias? "Não iria tão longe, mas é um alerta importante a que ninguém está a ligar ainda", considera Paulo Tomé Calado, do Gabinete de Orientação ao Endividamento dos Consumidores do ISEG. "Fala-se muito de crise. O BCE baixa os juros e as pessoas muito endividadas ficam contentes. O pior é que ninguém se lembra que isto não vai durar sempre. Mais tarde ou mais cedo a situação da economia vai melhorar e os juros vão normalizar", explica o responsável. "Mesmo que os juros não subam muito - que é o mais provável -, uma pequena mudança pode ser suficiente para afectar orçamentos sobreendividados. É pena não se falar disso agora que os juros estão baixos."
O consenso dos economistas consultados pela agência financeira Reuters aponta, no entanto, para uma subida dos juros da zona euro no início de 2010, que só não se verificará, revela a mesma fonte, em caso de forte descida dos preços (deflação) ou de agravamento da actividade económica.
Também a Comissão Europeia assumiu, no boletim das previsões de Primavera divulgado segunda-feira, a subida do valor médio da taxa de juro de curto prazo de 1,6% em 2009 para 2% no próximo ano, valores que se baseiam nas expectativas do mercado monetário.

Euribor em queda
Horas antes do anúncio do corte dos juros já as taxas Euribor davam sinais quanto ao desfecho da reunião, ao baixarem em todos os prazos. A taxa a seis meses ? indexante mais vezes usado em Portugal no cálculo dos juros cobrados nos créditos à habitação ?, desceu para 1,527%, reflectindo a expectativa do mercado interbancário. A maturidade a um ano negociou para 1,699%, enquanto a Euribor com o prazo mais curto (um mês) se manteve abaixo de 1% (0,894%). Esta tem sido, aliás, a tendência recente destas taxas, que há mais de três meses estão em queda, acompanhando os cortes da taxa directora do BCE e as dificuldades de concessão de crédito entre as próprias instituições bancárias.


Banco Central Europeu dá tudo por tudo para levar os bancos a concederem mais crédito e barato. E propôs mais ajudas ao sector.

As taxas de juro da zona euro no valor mais baixo de sempre (1%), a garantia de que ainda existe margem para a reduzir caso seja preciso e o primeiro ás de trunfo para convencer os bancos a emprestarem mais dinheiro (e mais barato) às famílias e empresas europeias e dessa forma contribuir para que as prestações bancárias se mantenham baixas ou pelo menos estáveis. O Banco Central Europeu (BCE) estreou ontem a estratégia não convencional para salvar a economia, cumprindo assim a promessa feita há um mês pelo presidente, Jean-Claude Trichet: libertar recursos para que os bancos tornem a emprestar, ou pelo menos para que o façam a preços mais atractivos. Aldeia é que nesta fase é preciso dar tudo por tudo para pôr o mercado de crédito a funcionar normalmente e não deixar secar mais a actividade económica, que entretanto caiu na pior recessão desde o pós-Segunda Guerra Mundial. No entender do BCE, é crucial que os bancos reponham os níveis de concessão de crédito às empresas para que estas invistam, paguem as dívidas e criem (ou salvem) mais empregos. E idem no caso das famílias, para que estas voltem a consumir.
A táctica não é convencional, porque o BCE está a ficar sem munições nos juros. As medidas ontem anunciadas foram a compra aos bancos da zona euro de 60 mil milhões de euros em obrigações titularizadas - ou seja, endividamento dos bancos europeus onde foram dadas como garantia as prestações que os clientes destas instituições supostamente iriam pagar dentro do prazo devido. Acontece que não pagaram, o que gerou uma bola de neve tal que congelou os mercados de crédito. destruiu a confiança no sistema e manietou a actividade principal dos bancos, que é financiar as economias.
Outra medida extraordinária anunciada foi a duplicação do período de cedência ilimitada de liquidez de seis meses para um ano. Julian Callow, economista-chefe do Barclays Capital, está convencido de que claramente este alívio no crédito poderá abrir a porta a uma estratégia deste género mais profunda e completa a partir do Verão . Ou seja, comprar outros activos.
Desde que a instituição assumiu oficialmente que a crise chegou à economia real (aos orçamentos familiares, às vendas das empresas, ao mercado de trabalho), e que, em contrapartida, a inflação deixou de ser um risco, o BCE começou a descer os juros. E assim desde Outubro de 2008. Neste período as taxas de juro caíram de 4,25% para os actuais 1%. Mas Trichet não fecha a porta a mais descidas, ainda que, pelas suas palavras, esse cenário seja pouco provável, pois a inflação está bem ancorada a médio prazo. O BCE segue assim a estratégia dos congéneres do Reino Unido e dos Estados Unidos. O Banco de Inglaterra manteve ontem os juros num mínimo de 0,5%. Nos Estados Unidos, o intervalo vai de 0% a 0,25%.


Cenários

Se os juros descerem a 0%

VANTAGENS
Reduz as prestações da casa e do carro, aliviando as famíias num quadro de recessão e desemprego
Alivia as empresas mais endividadas construção, imobiliário e negócios mais pequenos, os que têm maior dificuldade no acesso ao crédito
Incentiva investimento e criação de emprego

DESVANTAGENS
BCE fica sem margem de manobra para descer mais
Este excesso de estimulo tem um custo a pagar mais tarde: quando vier a retoma os juros terão de subir muito para compensar

Se os juros ficarem em 1 %

VANTAGENS
Trichet diz que a inflação está estável. Assim, este nível de juros será o que assegura maior estabilidade de taxas de juro (e das prestações) nos próximos meses
Evita maiores excessos no endividamento actual e invoca uma maior disciplina financeira, algo que faltou nos últimos anos

DESVANTAGENS
É, em todo o caso, uma taxa de juro muito baixa, que estará a premiar os negócios que estiveram na origem da crise
Maior risco de bolhas especulativas


Opinião
O crédito e o pesadelo da Euribor

J. CANTIGA ESTEVES

FOMOS CONFRONTADOS, mais uma vez, e com o alarido habitual, com a descida das taxas do Banco Central Europeu. Porém, o problema dos portugueses que têm crédito à habitação não é a taxa do BCE mas sim a Euribor, uma taxa de juro determinada pelo mercado e calculada com a informação real praticada no sistema interbancário da zona curo. E é face à Euribor que estão indexados os empréstimos,
incluindo o bem conhecido crédito à habitação. Quem tem empréstimos, tem vivido nos últimos meses um bem bom maravilhoso, pois a Euribor não pára de descer e a nossa prestação do crédito tem acompanhado, de forma obediente e ordeira. MA&. (há sempre um) e se a Euribor começar a subir? Diz o instinto que o bem bom actual pode transformar-se num pesadelo pois as prestações começarão a subir. E o mercado! Os preços descem mas também sobem. E se olharmos para os contratos de futuros sobre a Euribor verificamos que, embora a taxa do BCE actual seja de 1%, a taxa Euribor-3meses implícita para Dezembro de 2009 é de 1,395%, mas para Dezembro de 2010 já é de 2,125% e para Dezembro de 2011 é de 2,95% Não sou eu que o digo! E o MERCADO! Esta subida das taxas terá um impacto brutal nos orçamentos das famílias. Mesmo que a subida não seja muito acentuada, face ao nível tão baixo da actual Euribor os efeitos poderão ser dramáticos. Está na altura de os bancos proporem aos clientes crédito em taxa fixa, protegendo-os do risco associado às mudanças de taxa de juro. Face ao nível actual das taxas, este é o momento indicado para a conversão. Caso contrário, o bem bom actual poderá transformar-se em bem mau!