domingo, 22 de março de 2009

Infantis - Leões Porto Salvo / SL Olivais

Assistiu-se este domingo a um bom jogo de futsal proporcionado por bons executantes!
Realizamos uma grande exibição em termos ofensivos mas no capitulo defensivo cometamos alguns erros que não são nada habituais!
Derivado a esse factor a 1ª parte acabou por ser bastante emotiva em termos de resultado e mesmo em futsal praticado!
Na 2ª parte voltamos a conversar em equipa e penso que realizamos uma fantástica exibição e de facto o marcador acabou por ser bem mais dilatado e mais justo em relação á diferença de valores destas duas equipas.
Estamos no bom caminho e conseguimos hoje ultrapassar mais um difícil obstáculo!
Ficam a faltar 6 finais e das quais queremos demonstrar em campo que somos mais fortes que os nossos adversários.

Ficha Técnica

Local: Pavilhão Leões de Porto Salvo

Cinco inicial dos LPS: Guilherme Sampaio, Emanuel Carreira, Vítor Ferreira, Filipe Santos e Ricardo Patrício

Jogaram ainda: Ezequiel Reis, Guilherme Fantinato, Bernardo Ferreira, Fábio Ferreira e Alexandro Azevedo

Equipa técnica: João Gonçalves e Hélder Basílio

Marcadores golos LPS: Vítor Ferreira (2), Bernardo Ferreira (3), Guilherme Fantinato (3), Ezequiel Reis, Filipe Santos e um Autogolo

Resultado Final: Leões Porto Salvo / SL Olivais 11-6

Parabéns por mais um jogo fantástico...

13 comentários:

Anónimo disse...

Amigo(a)s Futsalistas,

Domingo 22 de Março de 2009

Local – Pavilhão CDLPS

Tarde primaveril, casa composta.

Dezassete golos, para o adepto, emoção q.b., incerteza no resultado.

Até ao momento e utilizando linguagem “de atletismo”;

- Nos últimos metros de prova os LPS arrancaram para um final de corrida firme, autoritário e sem dar hipótese de recuperação ao seu adversário directo.

Foi uma marca inequívoca, do valor com fair-play, que este grupo de atletas vem demonstrando jornada após jornada.

Todo o seu carácter, a sua vontade e companheirismo em ultrapassar as dificuldades colocadas pelos seus antagonistas, funcionando como um todo.

Prova que o trabalho de casa está a ser bem feito. Muito Bem.

Um abraço,

Manel – Adepto de Futsal

23 de Março de 2009 1:38

Anónimo disse...

Opinião

“Com o passado aprende-se, mas só no futuro é que se poderá vencer”

E com sinceridade eu acredito, nestas novas gerações de agentes desportivos.

Em contra ciclo com a sucessão de acontecimentos tão actuais, e dão oportunidade para todos nós reflectirmos um pouco sobre a nossa realidade desportiva.

Um desejo, sejam uns “bons malandros”, mas exigentes com os seus pares.

Reescrevam a nossa história “Com Excelência”

E como suporte ao que expus vou transcrever um artigo do jornal “Correio da Manhã” na sua revista de Domingo.

Futebol

Desaires na bola que dão cabo do moral
No futebol (como em tudo) um mau resultado faz procurar culpados: Jogadores, árbitros ou técnicos. Após a derrota humilhante do Sporting frente ao Bayern de Munique vêm à tona erros históricos. Com o passado aprende-se, mas só no futuro é que se poderá vencer
A alcunha de ‘o Costa dos frangos’ retira-lhe mérito de guarda-redes: Na final da Taça dos Campeões Europeus, a 25 de Maio de 1965, a bola até nem saiu tensa do pé do brasileiro Jair e rolou sobre o relvado molhado de San Siro, do Inter de Milão, e passou entre as pernas de Costa Pereira, que estava mais ansioso por devolvê-la à equipa que segurá-la, e foi entrar na baliza do Benfica; 1-0 ditava o azar dos encarnados.
Ainda pior poderia ter acontecido: Costa lesionou-se minutos depois numa disputa de bola com Mazzola ('il Peppino') e saiu de campo – naquela altura não se faziam substituições. Germano Figueiredo viu-se obrigado a defender as redes por meia hora, sem sofrer golos. Ao aeroporto da Portela, em Lisboa, o guarda-redes chegou em cadeira de rodas, ainda assim, para ser ovacionado. Na data dos 23 anos da efeméride, na mesma competição, Veloso – mesmo sendo jogador de ‘raça’ – protagonizou outro momento infeliz para as águias. A final de Estugarda, Alemanha, contra o PSV Eindhoven, estendia-se por 120 minutos com o marcador em branco e só restava decidir a Taça por penáltis. O capitão benfiquista, depois de ninguém falhar a primeira série de dez, rematou e deixou que Van Breukelen adivinhasse a direcção da bola. 'Falhámos, ficámos tristes mas há uma coisa que importa salientar: A vida continua. Temos que continuar a lutar por outros objectivos.'
O erro não pode impedir a progressão. No dia a seguir a um mau resultado, 'o enfoque do treinador, no colectivo de jogadores, deve orientar-se para o futuro e não para o passado', explica Duarte Araújo, professor de Psicologia do Desporto na Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa. É natural que a concentração dos jogadores esteja dispersa mas o técnico deve dirigir os exercícios para o jogo que se segue, ainda que trabalhando fragilidades da partida anterior, muito mais do que num processo de auto-análise. Ainda assim, haverá jogadores que individualmente reagem de forma diferente à frustração. Com eles é necessário perceber a razão de estarem focados no passado e voltar a estabelecer objectivos de futuro.
'Nunca recebi apoio psicológico', recorda Veloso, aos 52 anos. 'Tirando as palestras que o treinador nos transmitia sobre futebol, a ansiedade e o ser preciso ganhar, nós, os jogadores, éramos conselheiros uns dos outros. Quando as coisas não corriam bem, reuníamo-nos sozinhos no balneário e cada um falava (há sempre quem não o faça, o que não quer dizer que não sinta as coisas), a partir daí íamos para o treino mais leves' – acrescenta o agora formador na Escola de Futebol FootStars, em Oeiras.
Joaquim Vieira, 58 anos, dirigiu as ‘Crónicas de Ouro do Futebol Português’, do Círculo de Leitores, e recorda goleadas marcantes semelhantes às do jogo, a 10 de Março último, da segunda mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, em Munique, Alemanha, na qual o Sporting perdeu com o Bayern de Munique por 7-1. Nos primórdios da Selecção das Quinas, a 11 de Março de 1934, em Madrid, Espanha, a nossa equipa ficou desacreditada pelo falhanço do guarda-redes do FC Porto, Soares dos Reis, que sofreu nove golos, e pelo erro do seleccionador Ribeiro dos Reis, que não fez alinhar alguns dos seus melhores jogadores. Chegou-se a clamar a suspensão definitiva da Selecção. Já a 25 de Maio de 1947, igualmente humilhante foi a vitória esmagadora da Inglaterra sobre Portugal por 10-0, em pleno Estádio Nacional. Nessa semana negra e de descontentamento foi demitido o seleccionador Tavares da Silva.
Os tempos são outros, mas não muda o íntimo dos jogadores. 'Sei o que é o sentimento de falhanço porque entendo que, como ser humano, as únicas pessoas que não erram são as que ficam de fora – os jogadores no banco, os sócios, os adeptos' – diz Veloso. 'Agora, quem lá está dentro sabe que isso é susceptível de acontecer. Ninguém mais do que os jogadores quer fazer o melhor pela equipa, ganhar e marcar golos.'
Quando fazemos uma coisa de forma diferente da habitual e não gostamos do resultado chamamos erro; se o mesmo acontecer mas gostarmos do resultado, já dizemos que é criatividade – comenta o especialista em Psicologia do Desporto Duarte Aráujo. 'Para eu variar a minha forma de fazer as coisas, tenho que errar muitas vezes – é inevitável. E o treino, no caso dos jogadores, pretende enviesar esta variabilidade. Mas não se deve ver o erro como uma coisa a evitar' – adverte. 'Ver um mau resultado como punição ou humilhação é apenas um rótulo que damos a um aspecto do comportamento que não gostamos, mas que não traduz a essência. O trabalho dos jogadores é muito mais que aquele resultado.' Contudo, o desempenho dos jogadores tem repercussões sociais diferentes das que sofre o treinador ou o árbitro. Aos jogadores atribui-se um erro colectivo; ao juiz de jogo, o de influenciar o resultado; e ao treinador, o de acentuar, para pior, as vulnerabilidades dos seus jogadores.
Em 1997, Jorge Coroado já tinha 22 anos de arbitragem, 12 dos quais na primeira categoria. 'Senti-me humilhado algumas vezes porque as pessoas não tinham em consideração o homem, o cidadão, e faziam insinuações muito pouco correctas.' Esse ano ficava marcado pelo pior dos seus erros em campo e que celebrizou uma frase – 'estou com uma grande azia' – por ele proferida após o Sporting 2 – Chaves 2, expressando o seu desagrado por ter prejudicado ambas as equipas.
'Foi um jogo de erros da minha parte, com asneiras', assume o ex-árbitro. 'Eu convivia mal com o falhanço, porque não gostava. A primeira coisa que fazia, na segunda-feira, em vez de descansar, era ir logo trabalhar. E tanto quanto possível expunha-me à opinião pública. Fazia questão de ir em transportes públicos, para verificarem que eu não tinha receio e estava de peito aberto.' Após o célebre jogo, 'algumas pessoas falavam entre dentes, ou comentavam com aqueles que os acompanhavam, que tinham Kompensan na algibeira. Outros diziam: ‘Estou com uma grande azia’'. Nada lhe tira o sono e pouco lhe tirava na altura. Coroado expurgava os erros com colegas de equipa e só esperava poder voltar a arbitrar depressa, para recuperar da 'insatisfação e do desagrado' consigo próprio.
Se a culpa não morrer solteira, atribui-se ao treinador, em última análise. É verdade que quando o então treinador Luís Campos, 44 anos, foi despedido do Vitória de Setúbal, à 12.ª jornada da época 2002/03, e foi comandar a equipa técnica do Varzim, não previa a despromoção de ambas as equipas. O que 'indirectamente' o afectou: 'Quando as pessoas fazem algo de proveitoso na vida têm sempre amigos e inimigos. Se não tivesse feito nada, não falariam de mim. Num momento mau – porque saí num momento mau – foi a altura de ser atacado pelas pessoas que não gostam de mim', acusa Luís Campos. 'No fundo, aquilo que posso assumir, porque estive lá até ao último minuto, foi a descida do Varzim. No Vitória não.'
Teria hoje tomado outras opções. Dificilmente escolheria treinar o Varzim numa época tão difícil. Foi tomado pela 'emoção' de regressar ao clube da Póvoa de Varzim, onde estudou. Também se arrepende do último jogo com os sadinos: 'Estávamos a vencer o Benfica por 2-0 e, no último minuto da primeira parte, num acto mal ajuizado pelo árbitro, foi marcado um livre à entrada da área. O Benfica estava perdido, precisava de ir para o intervalo, quando sofremos um golo por livre indirecto, marcado pelo Simão' – recorda, com emoção. 'Houve alguma perturbação ao intervalo e, pelo meio, cometi o erro táctico ao continuar a jogar da mesma forma. Mesmo sendo um treinador com anos de experiência, cometi esse erro no meio de toda aquela envolvência.'
O Benfica deu a volta ao resultado e Luís Campos sofreu as consequências. Hoje, sem sentir culpas, trabalha para estrangeiros como prospector internacional de jogadores entre 17 e 21 anos.
Fora das grandes competições, esta época, Paulo Mendonça, 29 anos, repartiu a defesa das redes do Lardosa com outros dois jogadores: sofreram 70 golos em 24 jogos. E terminaram no último lugar da tabela da primeira divisão dos distritais de Castelo Branco. Diz o técnico Rui Valentim, 34, que 'no futebol amador não é o treinador que faz a equipa, são os jogadores: Quando eles dizem não, já nada há a fazer'.
Se a culpa não é do treinador, será do guarda-redes – dirão. E Paulo sofre por cada bola que vai buscar dentro da baliza. 'Não gosto de levar um frango. E martirizo-me mais por isso do que pelos comentários dos colegas: ‘Então? Estavas a dormir?'. Sente-se frustrado e vai para casa pensar no que poderia ter feito e nos erros. 'Por que fiz isto?' – questiona-se. O futebol dele pode ser pequeno, mas facilmente se eleva ao nível dos grandes: 'Comparo o jogo Bayern-Sporting com os da Lardosa. O Bayern está num patamar acima. Até vejo que, num ou noutro golo do Patrício [guarda-redes], eu faria melhor.'
PRINCIPAIS RAZÕES DE STRESS EM JOGO
Paulo Mendonça, esta época o guarda-redes principal do Lardosa, sofreu 70 golos nos distritais de Castelo Branco. Tem sintomas de stress, mas nem tanto como os jogadores dos grandes clubes. Segundo um estudo coordenado por Regina Brandão, verificou-se que na Selecção Nacional os factores que mais competem para o stress são: a) nas relações pessoais significativas, os conflitos com o árbitro ou a pressão da imprensa; b) nos factores pessoais, o final do contrato, o pouco treino com a equipa ou um cartão amarelo; c) nos aspectos de competição, pesa desconhecer o adversário, sair de uma derrota, ou acabar a primeira parte a perder.
CASOS HISTÓRICOS DE GRANDES ERROS
Beto ficou para a História com um falhanço histórico: dois autogolos, em 1999, no dérbi Sporting 1 – Benfica 2. Outro a bisar foi Celestino, em 1994, no jogo Benfica 8 – Famalicão 0. Polémico também foi o autogolo de Manaca, Vitória de Guimarães, (na foto do centro), em 1979/80, que concedeu o título nacional ao Sporting. No jogo Porto 2 – Sporting 3, em 1975/76, o árbitro falhou ao validar o golo do empate – a bolou entra por um buraco na malha lateral da baliza. O árbitro Inácio Almeida errou ao permitir o empate entre Sporting e Benfica, em 1981: o guarda-redes benfiquista Bento deixou-se antecipar por Jordão, que marcou. O golo foi mal invalidado. Vítor Baía (na foto da esq.) sofreu um golo infantil de Laurent Robert que, em 2007, deu a vitória ao Benfica por 1-0 sobre o FC Porto. O estigma de Carlos Queiroz (na foto da dir.) a treinar o Sporting vem de Maio de 1994 – ao trocar Paulo Torres da ala esquerda defensiva por Capucho, os leões foram derrotados pelo Benfica por 6-3, tendo o adversário entrado por esse flanco. E, em 1983, quando a Selecção foi derrotada por cinco golos pela equipa soviética, o guarda-redes Bento justificou a noite negra: 'Não havia líquidos [em Moscovo], não havia leite, não havia fruta, passámos muitas privações.'
Bruno Contreiras Mateus

Anónimo disse...

Portugal carimba passaporte para o Europeu com brilho

Fonte Futsal Portugal

Ao 3º dia de competição Portugal volta a mostrar o porquê de ser uma das grandes potencias mundiais da modalidade. Portugal precisava de ganhar para se apurar e de golear para conquistar o primeiro lugar no grupo. O 8-1 final foi suficiente para carimbar o passaporte para a Hungria com honra. Diga-se que a jogar como fez hoje Portugal só podia golear tal a maior qualidade que patenteou.

Desde muito cedo se percebeu que a atitude estava diferente, Portugal foi sempre pressionante, controlou muito bem a posse de bola e não deixou que a sorte ou falta dela interferisse com o desfecho da partida. Joel assinou uma grande exibição e foi uma das pedras basilares, num dia em que todos estiveram ao nível que se esperava.

Logo aos 2 minutos Gonçalo enviou uma bolá à barra, dando o mote para o que viria a ser a partida, na resposta também a Polónia acertou no ferro. Seria numa jogada de bola parada que a selecção das quinas chegaris à vantagem, num lance muito bem trabalhado por Pedro Costa e Leitão, finalizado a preceito por Gonçalo. Poucos minutos depois Leitão e Pedro Costa voltam a rubricar uma jogada notável e o Luso-brasileiro com um remate rasteiro a fez o 2-0.

A excelente exibição de Portugal só foi abalada por um momento de permissividade em que deixou Dariusz rematar em posição frontal e com João Benedito a poder fazer algo mais a Polónia reduziu. Só que hoje Portugal não tremeu, pressionou muito alto, recuperou muitas bolas perto da área contrária e num desses momentos Pedro Costa serviu Cardinal que à 2ª marcou.

Ainda antes do intervalo Joel tem uma arrancada notável pela ala esquerda, para depois oferecer o golo a Arnaldo. Depois do intervalo sentiu-se que o apuramento estava conquistado, faltando apenas a goleada para que os jogadores reavessem os patamares qualitativos a que habituaram os amantes da modalidade.

Os 2ºs 20 minutos ficam marcados por mais 4 golos, muita tranquilidade e sobretudo um controlo completo da partida por parte dos jogadores nacionais. Israel fez o 5º a passe de Arnaldo e de seguida Joel com dois golos fez o 7-1 que dava o brilho que faltara nos dias anteriores. Antes do terminus Joel ainda teve tempo para mais uma assistência, desta feita para Marinho que assim fixou o 8-1 final.

Os jogos das primeiras duas jornadas só não podem ser esquecidos porque é com eles que se aprende, mas hoje viu-se uma demonstração clara que aquela não era a nossa selecção. Portugal conquista a 4ª presença consecutiva em campeonatos da Europa, tem as malas feitas para a Hungria onde em Janeiro irá de certeza voltar a encher de orgulho todos os portugueses.

Declarações de Orlando Duarte ao flash interview da Sporttv

"Jogámos ao nosso nível e a partir daqui voltamos a ser nos próprios e isso é que era importante. Já falámos entre nos e não podemos pensar que os jogos estão ganhos antes de o estarem, fizemos dois bons jogos em Espanha e talvez alguns jogadores tenham pensado que aqui os jogos estavam ganhos. Costumo dizer que quando os alunos não aprendem o erro é do professor, assim se eles pensaram isso o culpado fui eu. Falamos sobre o que se tinha passado e esta é a nossa qualidade, temos estado em todas as fazes finais isso é que é importante e depois veremos o que iremos conseguir fazer no europeu".

23 de Março de 2009 1:44

Anónimo disse...

Opinião,

Estejam atentos.

2009-03-23 | Autor: Manuel Esteves | Fonte: Diário Económico | Página : 2;
E quem deixar de pagar renda, fica sem casa?

Manuel Esteves

O primeiro-ministro anunciou no Parlamento, na passada quarta-feira, uma moratória nas prestações de crédito à habitação destinada aos agregados familiares com desempregados.

Durante um período de dois anos, estas famílias beneficiarão de uma redução de 50% da prestação da casa, no fim do qual terão de regularizar esta nova dívida através de uma espécie de segundo empréstimo, que terá uma taxa bonificada equivalente à euribor, deduzida de 0,5 pontos percentuais.

Sem nada de original (medidas semelhantes foram tomadas em vários países, designadamente em Espanha), o objectivo é simples e meritório: o Governo procura evitar situações dramáticas em que as famílias com desempregados deixam de ter capacidade para pagar a prestação da casa, arriscando-se a ficar sem tecto.

No entanto, há uma pergunta que se impõe e que aparentemente não ocorreu a nenhum dos partidos durante o debate quinzenal com José Sócrates: e os inquilinos, não serão apoiados? Questionado pelo Diário Económico, o Governo causou surpresa ao responder que não. É que tal como os proprietários que estão a pagar a sua casa à banca, também os arrendatários correm o risco de cair no desemprego e numa situação de insolvência. E o que acontece a um inquilino que deixa de pagar a renda? Em teoria, é despejado da casa. Na prática, isso não acontece com a celeridade que a lei prevê, devido à ineficiência do sistema judicial.

E aqui chegamos à segunda discriminação flagrante. Ao tomar esta decisão, o Governo esquece também os senhorios. É que a moratória de José Sócrates protege os cidadãos que contraíram créditos hipotecários, mas também os proprietários destas casas, ou seja, os bancos, evitando que o crédito mal-parado cresça ainda mais. Mas quem acode aos senhorios que ficam sem receber a renda por terem assinado um contrato com um inquilino que entretanto ficou desempregado?

Temos assim uma espécie de proprietários de primeira (os bancos) e de segunda categoria (os senhorios) , como temos moradores que merecem o apoio do Estado e outros não.

Além desta dupla discriminação, o Governo comete outro erro. Ao deixar os inquilinos fora da moratória, agrava ainda mais aquele que é o principal obstáculo ao desenvolvimento do mercado de arrendamento: o risco do inquilino deixar de pagar a renda. E confirma que a aposta no arrendamento, por contraposição à aquisição de casa própria, é apenas mais uma boa ideia que nunca chegou a sair do papel.

Anónimo disse...

Informação de interesse Geral :

Insolvência e Crédito Malparado
Os dados são elucidativos: tanto os números de insolvência como os de crédito malparado tem vindo a aumentar. As dificuldades económicas levam cada vez mais particulares a declararem-se falidos. Segundo dados do Ministério da Justiça, o número de portugueses que declararam falência em 2006 foi de 635, mais 74,5% do que no ano anterior.

No que diz respeito ao crédito malparado os valores também têm registado uma tendência crescente . Apesar de evolução oposta no final do ano, que se deve ao fecho das contas dos bancos, os dados do Banco de Portugal de Novembro de 2008 apontam para um aumento de 26,62% face ao ano anterior.

Assim, dedicamos o próximo programa d' A Cor do Dinheiro ao esclarecimento do enquadramento legal destas questões, bem como do seu funcionamento e implicações.



Consulte mais informações sobre este assunto:

- Portal da Insolvência

- Site da Associação Portuguesa de Gestores e Liquidatários Judiciais e dos Administradores da Insolvência

- Site do Banco de Portugal



CONSEQUÊNCIAS DA DECLARAÇÃO DE INSOLVÊNCIA

Na prática, as consequências para o administrador/devedor são consideravelmente gravosas uma vez que, caso estejam verificados os requisitos da presunção de culpa, este poderá ver a insolvência da empresa ser decretada e ser qualificada a sua conduta como culposa, sendo sancionado com a decretação das seguintes medidas:

a) Inabilitação por um período de dois a dez anos, sendo nomeado um curador, com poderes para autorizar actos de disposição e administração do património do devedor;

b) Inibição para o exercício do comércio durante um período de dois a dez anos, e para ocupação de qualquer cargo de titular de órgão de sociedade comercial, civil, associação ou fundação privada de actividade económica, empresa pública ou cooperativa;

c) Perda de quaisquer créditos sobre a massa insolvente e condenação na restituição dos bens ou direitos já recebidos em pagamento desses créditos.

Sanções que são registadas oficiosamente na conservatória do registo civil/comercial, limitando a continuidade da actividade comercial do devedor.

Situação Agravada pelo facto de a insolvência ser considerada culposa «quando a situação tiver sido criada ou agravada em consequência da actuação, dolosa ou com culpa grave, do devedor, ou dos seus administradores, de direito ou de facto, nos três anos anteriores ao início do processo de insolvência». [art.186º].

O requerente ou o juiz oficiosamente, havendo justificado receio da prática de actos de má gestão, poderá decretar como medida cautelar a nomeação de um administrador provisório, previamente à citação do devedor, de modo a não colocar em causa o efeito útil da medida [art. 31º]. Responsabilidade que, em bom rigor, retroage aos quatro anos anteriores à data do início do processo, uma vez que o art. 120º prevê a resolução em benefício da massa insolvente dos actos «praticados ou omitidos dentro dos quatro anos anteriores à data do início do processo de insolvência», desde que exista má-fé do terceiro, a qual se presume em relação a actos que tenham ocorrido dentro dos dois anos anteriores à prática do acto, ou dos quais tenham beneficiado pessoa especialmente relacionada com o devedor [art. 49º].

Luis M. Martins - O dever de apresentação à insolvência e as consequências do seu incumprimento.

Anónimo disse...

NEWS LETTER

Mourinho já recebeu o título de honoris causa


O treinador do Inter, José Mourinho, foi agraciado esta segunda-feira com o título honoris causa pela Faculdade de Motricidade Humana, em Lisboa.
Mourinho não conseguiu esconder a sua gratidão pelo título e disse que vai ficar «eternamente grato» aos que lhes atribuíram a distinção:

«Sr. Reitor, não me deve nada, sou eu que sou o devedor (…) Não encontro palavras para manifestar a minha gratidão.»

O treinador garantiu no seu discurso que não esquece das pessoas que fizeram parte dos melhores momentos da sua vida, nomeadamente alguns académicos.

Mourinho falou ainda para os estudantes, salientando a importância do trabalho académico.

Anónimo disse...

IRS - Alguns topicos "Sitio DECO"

Despesas com Educação

Posso declarar as despesas com a Internet da E-escolas?

Pode deduzir 30% como despesa de educação, até ao limite de €681,60. A este limite acresce €127,80 por cada dependente, nos agregados com 3 ou mais dependentes, e desde que todos tenham despesas de educação.

Pretendo saber se posso deduzir as despesas de educação referente às explicações dadas ao meu filho, num centro de estudos.

As despesas com explicações de qualquer grau de ensino são dedutíveis. Isto, se devidamente comprovadas através da emissão, por centros de estudos devidamente reconhecidos pelo ministério da Educação, do respectivo recibo. Este deve explicitar a natureza do serviço prestado. Só tem de inscrever o conjunto das despesas no campo 803 do quadro 8 e o número de dependentes no campo 812 do anexo H.

Há algum valor-limite nas despesas relacionadas com educação, mensalidades da escola, material escolar, etc?

As despesas de educação e formação profissional do sujeito passivo e seus dependentes tem limite de 681,60 euros. Nos agregados com três ou mais dependentes, acresce €127,80 por cada dependente, caso estes sejam estudantes e todos tenham despesas de educação.

Comprei um monitor para o meu PC. Que percentagem do valor posso deduzir no IRS ou só se aplica em caso de o ter comprado junto com o computador?

Pode deduzir 50% dos montantes com a compra de computadores de uso pessoal, incluindo programas e aparelhos de terminal até 250 euros. Portanto, pode inscrever o valor pago pelo monitor no quadro 7 do anexo H, usando o código 708. Mas é preciso satisfazer as seguintes condições: ● taxa normal de IRS aplicável ao sujeito passivo inferior a 42%; ● equipamento adquirido em estado novo; ● contribuinte ou membro do agregado frequentar o ensino; ● factura conter o número de identificação fiscal do adquirente e a menção “uso pessoal”.

Posso deduzir as mensalidades que o meu operador me cobra relativamente à Internet do e- escolas?

Pode deduzir 30% como despesa de educação, até ao limite de € 681,60. A este limite acresce € 127,80 por cada dependente, nos agregados com 3 ou mais dependentes, e desde que todos tenham despesas de educação.

Pretendia saber se as despesas com Ginásios, taxadas com Iva a 5%, são incluídas na rúbrica de despesas com saúde. Obrigado.

A actividade desportiva efectuada em ginásios, com prescrição médica, pode ser considerada uma despesa genérica de saúde, logo, o fisco aceita, se considerar que as mesmas são essenciais para reabilitar ou curar. Em algum caso mais específico, deve colocar a questão ao Director-Geral dos Impostos, que a encaminhará para o serviço adequado (R. da Prata, n.º 10, 1100-419 Lisboa).

Comprei 2 computadores no ano de 2008, 1 no programa e-oportunidades e outro numa loja. Gostava de saber se posso deduzir no IRS e se os 2 são considerados "aquisição de equipamento informático" ou se um deles devo mencionar nas despesas de educação, uma vez que faz parte do programa e-escolas. Obrigado

O computador adquirido no programa e-escolas deve ser incluído nas despesas de educação. O outro, desde que cumpra as condições, deve incluir no campo 708, quadro 7 do anexo H da declaração modelo 3. As condições a satisfazer são: taxa normal de IRS aplicável ao sujeito passivo inferior a 42%; equipamento adquirido em estado novo; contribuinte ou membro do agregado frequentar o ensino; factura conter o número de identificação fiscal do adquirente e a menção “uso pessoal”.


Gostaria de saber se, existindo no agregado familiar um estudante, e se declarar a aquisição de equipamento informático no ano de 2008, ao adquirir para o mesmo estudante neste ano de 2009 um outro equipamento informático também é possível beneficiar da alteração introduzido pelo Orçamento de estado para 2009 onde renova aquele benefício por novo período?

A Lei do Orçamento de Estado para 2009 prolonga a dedução dos montantes com a compra de computadores de uso pessoal, até 2011, uma vez por cada membro do agregado familiar do sujeito passivo que frequente um nivel de ensino. Relativamente, ao mesmo educando já não o poderá fazer.

Os computadores adquiridos ao abrigo do programa e-escolas, pelo valor de € 150, são considerados para efeito de aquisisão de material informático, que tem uma dedução de 50%?

Pode deduzir 50% dos montantes com a compra de computadores de uso pessoal, incluindo programas e aparelhos de terminal até 250 euros. Para tal, inscreva o valor no quadro 7 do anexo H, usando o código 708. Mas é preciso satisfazer as seguintes condições: ● taxa normal de IRS aplicável ao sujeito passivo inferior a 42% (ver quadro 13, na pág. 45); ● equipamento adquirido em estado novo; ● contribuinte ou membro do agregado frequentar o ensino; ● factura conter o número de identificação fiscal do adquirente e a menção “uso pessoal”.

Anónimo disse...

Agenda

Pagamento do IMI em Abril


O IMI é um imposto que incide sobre o valor patrimonial tributário dos prédios (rústicos, urbanos ou mistos) situados em Portugal.

É um imposto municipal, cuja receita reverte para os respectivos municípios.

Substitui a Contribuição Autárquica e entrou em vigor em 01.12.2003.



Poderá fazer-se uma simulação da avaliação na página oficial da DGCI na Internet, através do endereço www.portaldasfinancas.gov.pt, seleccionando no menu lateral a opção Serviços e, no ecrã de seguida visualizado, sucessivamente as opções Simular/Avaliação prédio urbano.


O IMI é pago, anualmente, através de um documento único de cobrança - DUC -, durante o mês de Abril, ou se o valor do IMI for superior a 250€, em duas prestações durante os meses de Abril e de Setembro.
Os documentos de cobrança emitidos fora do prazo normal de liquidação, são pagos até ao fim do mês seguinte ao da notificação.

Só os documentos de cobrança relativos a dois ou mais anos, de montante superior a 250€ e cuja liquidação tenha sido retardada por responsabilidade da administração fiscal, são pagos com intervalos de 6 meses (em anuidades) contados a partir do mês seguinte inclusive ao da notificação

Anónimo disse...

Recortes de impressa

2009-03-25 | Autor: | Fonte: Jornal de Notícias | Página : 30;
Valores do IMI utilizados para a reabilitação
PROPRIETÁRIOS

A Associação Nacional de Proprietários (ANP) propôs ontem que os valores do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) sejam canalizados para um fundo a usar para a reabilitação.
Em declarações à Lusa, o presidente da ANP, António Frias Marques, apontou declarações de responsáveis da Câmara de Lisboa que indicavam que os aumentos de IMI não eram para pagar a máquina administrativa da autarquia, mas para obrigar a reabilitar.
Se é assim, então tendo em conta a descapitalização dos proprietários e a dificuldade em conseguir verbas para custear a reabilitação dos seus edifícios, pelo menos até à extinção do IMI, que continuamos a defender, que as verbas sejam canalizadas para esse fundo , afirmou.
A ANP critica ainda a fórmula de cálculo de IMI, dizendo que o valor fiscal (dos edifícios] ultrapassa o valor de mercado, em quebra desde há três anos, sendo bastante acentuada no último ano .

Anónimo disse...

Vida de Futebolista;

2009-03-25

| Autor: | Fonte: Jornal de Notícias | Página : 10;
Figo está "desagradado" com o BPN
POLÉMICA

Luís Figo está desagradado e surpreendido com a situação do Banco Português de Negócios (BPN), anunciou ontem Miguel Macedo, representante dos direitos de imagem do jogador.
O Luís Figo mantém relação contratual como BPN desde 2000 e a ligação termina no final deste ano , adiantou Miguel Macedo, confirmando que, apesar do processo que decorre, o BPN tem cumprido com todos os compromissos .
O responsável que lidera a International Sports Management (ISM), empresa que gere os direitos de imagem do jogador do Inter de Milão, revelou o estado de espírito de Luís Figo face ao contrato que decorre com o BPN: O Luís Figo foi apanhado no meio de uma tempestade muito grande. O banco teve a situação que teve e o Luís não é imune. Agora, está na expectativa para perceber quais são as intenções do BPN, sendo certo que até agora têm cumprido .
A relação entre aquele que foi considerado pela FIFA como o melhor futebolista do mundo e o BPN iniciou-se em 2000 e, após a renovação de contrato, feita na época de 2005/2006, prolongar-se-á até ao final de 2009. Miguel Macedo assegura que Figo vai cumprir o compromisso em vigor, mesmo que não seja muito positivo para a sua imagem..

Anónimo disse...

Agenda

Condónimos - Periodo de assembleias

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As Funções do Administrador
Março 10, 2009 by lojadocondominio
O administrador é o órgão executivo do condomínio, cabendo-lhe a execução das funções legalmente atribuídas e das deliberações tomadas em assembleia.

a) Convocar a assembleia dos condóminos
b) Elaborar o orçamento das receitas e despesas relativas a cada ano
c) Verificar a existência do seguro contra o risco de incêndio, propondo à assembleia o montante do capital seguro
d) Cobrar as receitas e efectuar as despesas comuns
e) Exigir dos condóminos a sua quota-parte nas despesas aprovadas
f) Realizar os actos conservatórios dos direitos relativos aos bens comuns
g) Regular o uso das coisas comuns e a prestação dos serviços de interesse comum
h) Executar as deliberações da assembleia
i) Representar o conjunto dos condóminos perante as autoridades administrativas
j) Prestar contas à assembleia
k) Assegurar a execução do regulamento e das disposições legais e administrativas relativas ao condomínio
l) Guardar e manter todos os documentos que digam respeito ao condomínio

As funções do administrador não se esgotam no art. 1436º do DL – 267/94, de 25 de Outubro; entre outras, são ainda suas funções contratar o seguro obrigatório para a fracção (se o proprietário não o fez); redigir o regulamento interno do condomínio (se a assembleia o não o fez e facultar a sua cópia); guardar e dar a conhecer as notificações dirigidas ao condomínio; afixar no edifício, em local de passagem, a identificação do administrador; enviar cópia das deliberações da assembleia a todos os condóminos ausentes, por carta registada com aviso de recepção, no prazo máximo de 30 dias; actualizar o seguro, de acordo com o índice publicado pelo Instituto de Seguros de Portugal (se a assembleia não o fez); publicitar as regras de segurança do edifício e equipamentos de uso comum; pedir o cartão equiparado a pessoa colectiva e o cartão de identificação fiscal

Anónimo disse...

2009-03-26

Fonte: Diário de Notícias | Página : 35;

"Bancos devem informar melhor os clientes"

O antigo ministro das Finanças José Silva Lopes (na foto) defendeu ontem, em Coimbra, a necessidade de os bancos darem mais informação aos clientes sobre os fundos financeiros, considerando que, em Portugal, existe uma "iliteracia financeira". "Não se pode esperar que o cidadão corrente apreenda facilmente o risco e a mecânica dos produtos muito complicados. O banco deve ser obrigado a explicar ao cliente os riscos que está a correr", afirmou o economista, em declarações aos jornalistas, à margem da conferência "Economia Mundial, Autonomia das Políticas Económicas e Paraísos Fiscais". Silva Lopes admitiu que, "muitas vezes, a informação consta dos contratos", a qual, geralmente, está redigida "numa linguagem muito jurídica, difícil de compreender".

Anónimo disse...

2009-03-26

(é bom sinal para as nossas carteiras)

Fonte: OJE | Página : 2;

Taxas Euribor voltam a descer, mas ritmo de queda abranda
AS TAXAS Euribor, praticadas para o cálculo nos empréstimos interbancários, mantiveram ontem a tendência descendente, embora de forma menos acentuada, estabelecendo novos mínimos, excepto a uma e duas semanas, em que subiram marginalmente.
A taxa Euribor a três meses, uma das indexantes do crédito à habitação em Portugal, desceu 0,008 pontos percentuais para 1,548%, um mínimo de sempre pela vigésima nona sessão consecutiva, segundo a Federação Europeia dos Bancos que publica este "fixing" diário.
A taxa a seis meses, principal indexante do crédito hipotecário, caiu 0,004 pontos percentuais para 1,705%.
A taxa a 12 meses recuou 0,004 por cento para nos 1,853%.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de bancos está disposto a emprestar dinheiro no mercado interbancário.
As taxas Euribor continuam em queda na Europa, a reflectir as sucessivas descidas das taxas de juro feitas pelo Banco Central Europeu (BCE). O banco central, liderado por Jean-Claude Trichet, que fixou as taxas em 1,5%, deverá voltar a fazer novo corte proximamente.