segunda-feira, 30 de março de 2009

Agenda para o fim de semana 4/5 Abril

A agenda completa para o próximo fim de semana é o seguinte:

Sábado, 4 Abril

9.30 horas ás 14.30 horas - Escolinhas - Torneio do Futsal Oeiras
(Pavilhão São Julião da Barra - Em frente ao Tribunal Oeiras)

16.00 Horas - Infantis - Leões Porto Salvo / Unidos Caxienses
(Pavilhão dos Leões Porto Salvo)

Domingo, 5 Abril

15.00 Horas - Escolas - LPS/Ismailitas - Valejas AC
(Pavilhão dos Leões Porto Salvo)

16.30 Horas - Escolas - Leões Porto Salvo / Académico Ciências
(Pavilhão dos Leões Porto Salvo)

Vamos apoiar os nosso jovens em mais esta caminhada...

13 comentários:

Anónimo disse...

Amigo(as) Futsalistas,

Hoje Dia 1 de Abril a "peta" do dia é ... uma anedota =)

Rir é o Melhor Remédio

Assunto: Três Lisboetas e um Tripeiro

Diz o 1º lisboeta:

- Eu tenho muito dinheiro. Vou comprar o BPI!

Diz o 2º lisboeta:

- Eu sou ainda mais rico... vou comprar a Fiat Automóveis!

Diz o 3º lisboeta:

- Eu sou um magnata. Vou comprar todos os supermercados Continente!

O tripeiro dá uma baforada no cigarrito, engole a saliva... faz uma pausa... cospe no chão e diz:

- Num Bendo!...


Um abraço,



Manel - Adepto de Futsal

Anónimo disse...

Noticias com interesse

2009-04-01

Autor: Raquel Carvalho

Fonte: Diário Económico - Guia da Poupança
Página : XII;XIII;

Educação financeira para ensinar pais e filhos a poupar

CONTAS POUPANÇA JÚNIOR têm registado maior procura. Bancos respondem com novos produtos.

Raquel Carvalho

É importante que crianças e adolescentes saibam o valor das notas e moedas e dêem importância ao dinheiro, para ganharem hábitos de poupança. Para incentivar as crianças a poupar, há algumas regras simples e úteis que pode seguir incentive-os a encher o mealheiro, ensine-os que não podem querer as coisas por impulso e que muitos gastos são supérfluos, explique-lhes a diferença de preços e dê-lhes uma mesada para se habituarem a gerir o orçamento.
A educação financeira deve começar pela família, mas reveste-se de grande importância aquilo que os mais novos aprendem fora de casa. E quem gere o dinheiro de miúdos e graúdos tem grandes responsabilidades nisso. Conscientes disso, os bancos nacionais têm vindo a desenvolver campanhas de promoção da poupança. A CGD lançou um Programa de Educação Financeira, através do Portal Saldo Positivo, com o objectivo de promover a literacia financeira e incentivar a poupança , explica o banco. O Saldo Positivo é um programa de informação e boas práticas com aplicação prática, que ensina a fazer uma gestão diária do orçamento.
Já o BES é o mentor de três iniciativas no âmbito da literacia Banco na Escola, Olimpíadas Portuguesas de Matemática e Programa Ler+. O banco lançou ainda um programa que ajuda os jovens a melhor compreenderem a informação financeira e a gerirem o seu orçamento pessoal , informa fonte do BES. No final de 2008, a campanha da Poupança BES Júnior, desenvolvida à volta do conceito: No BES, poupar é um jogo divertido , teve como principal objectivo alertar pais e filhos para a poupança e que este hábito pode ser divertido.
Também o BPI tem vindo a sensibilizar familiares e crianças para poupar, realçando a possibilidade de constituir uma boa poupança para objectivos específicos , diz o banco.
Dedicado aos mais novos, o Kit Criança First Money, do banco BIG, foi concebido para ensinar as crianças que poupar é fácil e divertido, e explica de forma simples como estas podem lidar com o seu primeiro dinheiro. Já o Kit Jovem My Money foi pensado para orientar os jovens para uma cultura de poupança, explicando em linguagem acessível, como podem lidar com o dinheiro.
O Santander, em parceira com a Conquerer, está a finalizar o desenvolvimento de um cdrom educativo com o nome Aprender Economia e Consumo, destinado a crianças do 1º Ciclo e que ajuda a poupar e gerir o dinheiro.

Contas poupança Júnior com maior procura
E porque é de pequenino que se criam bons hábitos, começar a poupar na juventude pode assegurar um futuro confortável. É a pensar nisso que muitos pais abrem contas poupanças júnior para os seus filhos. Aliás, a procura por estes produtos tem sido crescente. O BPI assegura que cm 2008, a carteira de produtos de poupança jovem cresceu 15% . Também o BES tem sentido de uma forma genérica, um acréscimo na procura das contas poupança A mesma performance é sentida pelo Millenniumbcp, que afirma que as poupanças têm tido uma evolução favorável .

POUPANÇAS JÚNIOR
De acordo com a Deco Proteste, as contas de poupança para crianças não são um produto competitivo, uma vez que não oferecem melhores remunerações do que os depósitos a prazo. Tratam-se de produtos que apostam numa estratégia comercial forte, oferecendo, por exemplo, livros infantis ou bolas autografadas, o que pode iludir alguns consumidores, refere a Deco.

Opções de poupança para o segmento júnior

A oferta Júnior do BES é composta por três produtos: A Conta Poupança Júnior, a Poupança Crescente Júnior, e BES Capitalização Júnior. Já o Banif disponibiliza as contas à ordem Nova Geração 0-6, Nova geração 7-13 e Nova Geração 14-17, associadas a contas poupança. A conta Montepio Mini é direccionada para crianças dos 0 aos 6 anos, e a Fun quem tem entre 7 e 12. Na faixa etária entre os 13 e os 18 pode subscrever-se o Montepio Futuro. A CGD tem uma conta exclusiva para jovens até aos 25 anos, a Caixa PopPrazo, bem como a PopNet, um depósito a prazo on-line a seis meses. O BPI oferece a conta Júnior, dos 0 aos 12 anos, e a Conta Jovem dos 13 aos 25. A ABConta pode ser subscrita até aos 18 anos. O Millenniumbcp oferece a aplicação financeira Poupança Jovem, destinada
a titulares de contas jovem até aos 26 anos, a poupança Net Jovem e a Jovem Aforro, seguro de Capitalização. Já o Santander Totta, disponibiliza a Super Conta Mesada, destinada a crianças até aos 13 anos, a Super Conta Jovem, dos 14 aos 20 anos, o 1° Depósito jovem e o Seguro Poupança Jovem Sub-18. Até 30 de Junho o banco disponibiliza ainda a Conta Crescer II e a Já Ká Konta II. O banco BIG comercializa a partir dos 14 anos, a conta sub 18. O Banco Best tem também contas poupança para cada escalão de idade.

ENTREVISTA JOSÉ MANUEL RIBEIRO Director-geral do Consumidor

Deve-se actuar na responsabilização financeira

O GOVERNO QUER ESTIMULAR O MERCADO FINANCEIRO para que este ofereça produtos de poupança e os promova.

Carla Castro

José Manuel Ribeiro, director-geral do Consumidor, falou ao Diário Económico sobre as iniciativas levadas a cabo pelo Governo para ajudar na poupança dos portugueses, destacando a responsabilização financeira dos consumidores.

Quais as iniciativas que a Direcção Geral do Consumidor tem a decorrer para incentivar a poupança?
Deve-se actuar a vários níveis, nomeadamente: responsabilização financeira dos consumidores, que devem estar conscientes da restrição orçamental que incide sobre o seu orçamento ao longo da vida, e estimular o mercado financeiro para que este ofereça produtos de poupança e os promova convenientemente de forma a criar uma cultura de poupança e responsabilidade financeira.
A DGC tem estado activa nas duas áreas tendo criado o Gabinete de Orientação ao Endividamento do Consumidor (GOEC) e apoiando os Gabinetes de Apoio ao Sobreendividamento da Deco e ainda pela concretização de medidas legislativas que reforçam as garantias, mas também a responsabilidade financeira dos consumidores, como seja a legislação recentemente aprovada pelo Governo relativamente ao crédito ao consumo.

E o que vai ser feito a seguir?
A educação financeira dos consumidores e o estabelecimento de contactos com as instituições financeiras no sentido de promover a poupança e os instrumentos de aplicação ao dispor das famílias é algo em que a DGC aposta, concretizando-se a primeira através de acções dirigidas aos consumidores e aos Centros de Informação Autárquica ao Consumidor, designadamente com a intervenção do GOEC que promove, em parceria com a DGC, periodicamente acções de formação sobre o tema.

Com a crise, os portugueses já começam a estar sensibilizados para a poupança financeira?
O que se tem observado é um mobilizar de poupanças aplicadas em investimentos financeiros com risco para aplicações sem risco, isto é, têm-se observado ajustamentos de carteira no sentido de minimizar a exposição ao risco.

Como é que o Governo está a tentar melhorar a educação financeira dos portugueses?
Há que promover a literacia financeira e sensibilizar os consumidores para a contenção orçamental que devem ter presente nas suas decisões e para a comparação das propostas de crédito e de aplicação financeiras que lhes são apresentadas pelos bancos e outras instituições de crédito e sociedades financeiras. Como prevenção e no âmbito das publicações da DGC, várias se têm dedicado à literacia financeira.

Como vai a poupança dos portugueses?
A taxa de poupança em Portugal tem vindo a reduzir-se de forma sistemática e assume actualmente valores bastante baixos. Nos últimos três anos, a taxa de poupança dos particulares em percentagem do rendimento disponível, são, respectivamente, de 7,4, 6,3 e 5,5, segundo o Banco de Portugal.

Anónimo disse...

E mais uma informação util, servem sempre estas notas para ponderarmos antes de tomarmos uma decisão.

E estas, são daquelas que convem estarmos sempre alerta. Em épocas como esta da Pascoa já a "cheirar" a proximidade das férias de Verão.

Cautelas e ...

2009-04-01

Autor: Raquel Carvalho
Fonte: Diário Económico - Guia da Poupança
Página : X;

Pagar a crédito pode trazer vantagens aos consumidores

DESCONTOS EM COMPRAS, viagens ou combustível são algumas das vantagens associadas aos cartões de crédito. Mas é preciso ter cuidado com o endividamento.

Raquel Carvalho

Os cartões de crédito dois em um estão na moda. São produtos que permitem comprar a crédito e ainda dão descontos em viagens, combustível, portagens ou mesmo numa ida ao cinema. Mas é de facto vantajoso ter um cartão de crédito com tantas funcionalidades? A resposta é sim. Segundo Luís Rodrigues, responsável operacional da consultora financeira Centre Finance, utilizar um cartão de crédito é sempre vantajoso para o cliente, desde que o utilize sem ser um gastador compulsivo , garante. Aliás, a vantagem da utilização de um cartão de crédito é efectiva se o titular realmente o utilizar porque fica isento da anuidade , explica o responsável.
Além disso, o titular pode ganhar algum dinheiro por mês com dinheiro que não é seu, mas sim do banco. Como? Se utilizar o crédito disponível para os gastos do mês e puser o dinheiro que tem na conta à ordem numa conta poupança ou num fundo de investimento, pode conseguir um pé-de-meia e a custo zero só com o valor dos juros , frisa Luís Rodrigues.
Mas é preciso ter em conta que as vantagens dependem muito da utilização que se faz do cartão e do tipo de produto que lhes está associado. Um titular de um cartão associado a milhas (ou pontos) das companhias de avião tem realmente vantagens porque, atingindo o número de milhas necessárias terá, de facto, direito a uma viagem , garante o responsável. Já nos cartões que dão descontos cm viagens, a história muda de figura, pois, segundo afirma, o titular está limitado ao protocolo que o banco tem com a companhia aérea ou cadeia de hotéis, podendo não compensar . O mesmo não acontece com os descontos no combustível ou na Via Verde, de facto efectivos, pois estes são possíveis através de um protocolo entre o banco e essas entidades , elucida.
Os cartões de crédito têm também, regra geral. um bom pacote de seguros em qualquer parte do mundo, válido para toda a família a um custo reduzido ou mesmo gratuito.
Assim, o importante é não se deixar levar pelo primeiro cartão que o banco lhe impinge e equacionar bem a utilização que vai fazer do mesmo. E são muitas as opções, desde cartões que oferecem até 2% do valor total das compras feitas, ou mais 4% do valor investido, caso subscreva um PPR Poupança Activa, como acontece no BES, ou ainda um cartão que dá 5% de desconto em compras como acontece no Santander. Outros produtos há que associam um seguro poupança investimento PPR a fundos poupança investimento PPR, ou que permitem um sistema de poupança, com base em dois cartões, de débito e de crédito.

Cuidado com o endividamento

A utilização do cartão de crédito deve ser ponderada. Há de facto vantagens na sua utilização mas para isso mas não se deve esquecer que convém assegurar o pagamento da totalidade do saldo gasto no cartão a 100% , sublinha Luís Rodrigues, responsável operacional da Centre Finance. Ë que só conseguindo pagar a totalidade do que se deve, se fica isento de juros. Por isso, seja moderado no uso do cartão de crédito para não cair em situações de incumprimento.

Anónimo disse...

Olhar o Presente e Pensar o FUTURO, é urgente!

Mais do que nunca a expressão "a união faz a força" tem que ser vista como um "tocar a unir" de todos os agentes , sejam desportivos, empresariais etc... só com bom senso e KNOW-HOW se consegue na minha perspectiva ultrapassar esta época.



2009-04-01

Autor: Roberto Dores

Fonte: Diário de Notícias
Página : 38;

Jogadores do V. Setúbal não treinaram em sinal de protesto

Salários. No domingo, os futebolistas sadinos perfazem quatro meses sem receber. Ontem trocaram o relvado pelo balneário, onde se reuniram

ROBERTO DORES

O plantel profissional do Vitória de Setúbal deu ontem de manhã um claro sinal de que a paciência está chegar ao fim, decidindo não treinar no relvado. Se não receberem até domingo, os jogadores completam um total de quatro meses de salários em atraso, além de terem ainda pendentes verbas destinadas a saldar as rendas de casa. Ainda assim, a equipa vai preparar o jogo com o Sp. Braga, sendo que a participação na partida não está em causa. Da comissão de gestão demissionária, nem uma palavra.
Os atletas sadinos terão recebido a garantia de que até final da passada semana poderiam ter na mão, pelo menos, uma parte dos vencimentos, mas isso não aconteceu, o que agravou a crise financeira em que as famílias dos futebolistas mergulharam nos últimos tempos.
"É uma ansiedade muito grande. Não é fácil tentar ter a cabeça no lugar e estar concentrado naquilo que temos de fazer", desabafou um dos jogadores, que pede o anonimato na "esperança de que isto ainda dê a volta, porque quando se fizer o empréstimo" esperam "que este pesadelo acabe".
Segundo avançou ao DN este elemento do plantel principal, haverá mesmo alguns colegas, sobretudo os mais jovens e com menos currículo, que já se viram obrigados a recorrer à solidariedade de familiares e amigos para conseguirem fazer face às suas despesas: "Não dá para pagar casa, carro e comprar um brinquedo aos filhos. Há gente, sobretudo estrangeiros, que estão em condições muito más."
A reunião de ontem no interior do balneário teve uma cariz espontâneo, contando com a participação do secretário técnico do clube, Paulo Grencho - que face ao vazio directivo é hoje o único representante da Vitória. O dirigente e funcionário do clube prestou algumas informações aos jogadores sobre o actual estado de coisas, sendo que a conversa prolongou-se e os jogadores decidiram já não subir ao relvado, limitando-se a fazer ginásio, banhos e massagens.
Paulo Grencho garantiu ao DN que esta tarde a vida vai voltar à normalidade no Bonfim. Ou seja, o técnico Carlos Cardoso deverá ter o plantel às suas ordens para preparar o jogo de domingo frente ao Sp. Braga. Faltar à partida não está em causa e uma vitória (a concretizar-se, a terceira consecutiva) pode significar um passo de gigante na fuga à despromoção.

Esperança no empréstimo de 1,5 milhões

Os jogadores do Vitória de Setúbal sabem que o clube está a atravessar uma semana decisiva. Sexta-feira à noite reúne-se a Assembleia Geral, que se espera agitada, acreditando o plantel que daquela reunião magna possa surgir, finalmente, alguém que queira assumir os destinos vitorianos, embora até ontem á tarde ainda não fossem conhecidos eventuais interessados na presidência sadina. Mas se montanha parir um rato, os futebolistas esperam que pelo menos a negociação de um empréstimo, de 1,5 milhões de euros, em curso com o Millennium bcp, possa minimizar a crise e dinamizar o clube até final desta temporada. De resto, até a presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, surge envolvida nesta espécie de operação de salvamento, embora o passivo se agrave e continue sem haver candidatos á liderança sadina. Recorde-se que a Assembleia Geral já adiou por duas vezes o acto eleitoral. O próprio treinador Carlos Cardoso já tomou a iniciativa de pedir aos credores do clube que não avancem já com penhoras, porque não é a melhor altura . Resta saber se a impaciência dos credores está tão esgotada como a dos jogadores.

Anónimo disse...

Para os Amantes de "Duas Rodas",

Caríssimos,

Neste mês de Abril ,nomeadamente a 12, vai ter lugar a primeira prova de MotoGP de 2009.

É no Qatar, pista de Losail e mais uma vez à noite. Já no ano passado a prova foi muitíssimo interessante, aliando á novidade a espectacularidade de uma prova “à luz das velas” Parecia um filme!!!!!

A 29 terá lugar a segunda ronda no Japão, na pista de Motegi. Infelizmente para os adeptos desta modalidade, o canal Eurosport não vai transmitir as provas,passando estas a ser transmitidas pela SportTV, ou em alternativa em directo pela internet no site do MotoGP, cujos preços rondam os 90€/época com transmissão em HD. Para quem tem internet “sem soluços” e não quer pagar por um canal de “bola”, tem aqui uma boa alternativa.

Também as SBK vão para a sua terceira ronda em Valência, no dia 5 e quarta ronda na Holanda, no dia 26(que coincide com MotoGP!!!)

Na pista de Losail(segunda ronda) foi a vez da Yamaha dar cartas com Ben Spies (rookie de luxo) a ganhar as duas mangas,sempre sob a cuidada “supervisão”da Ducati de Haga que mantém a liderança do campeonato por escassos 10 pontos.

Outro ponto alto do mês de Abril (assim haja dias de sol para gozar tudo) é o dia do Motociclista que se realizará no dia 19 em Faro.

Uma boa oportunidade para rumar a sul e gozar o fantástico clima do nosso Algarve.Como verificarão mais à frente as actividades motociclisticas já engrossaram o calendário, pelo que o mês de Abril já terá muitos motivos para que se mantenha a moto a trabalhar.

ride with the wind

CALENDÁRIO Abril 2009

3/4/5 – Concentração em Leiria(Moto Clube de Leiria)

4/5 – CNV (Braga I )

4/5 – MotoRali (MotoClube de Albufeira)

5 – SBK em Espanha(Valência)

5 – Camp.Reg.Motocross em Setúbal(Pontes)

12 – Motocross Elite,Junior (S.Quintino)

12 – MotoGP noQatar(Losail)

17/18/19 – Baja Terras D'El Rei

19 -Dia do Motociclista (Faro)

19 – Motocross Elite,Iniciados (Vila Boa de Quires)

19 – Supermoto (Alcanede I )

25/26 – CNV (Estoril I )

26 – SBK naHolanda (Assen)

26 – MotoGP no Japão(Motegi)

ride with the wind

Anónimo disse...

02 DE ABRIL 2009


Começa hoje o Rali de Portugal, e quem não se lembra da especial de Sintra(directas sempre para acompanhar a passagem dos carros!!!) a Final no Autodromo do Estoril , Especiais de Arganil e Lousada etc.

Em 2009,

Fonte : Diario Digital

Rali de Portugal: Uma prova à procura de ultrapassar a crise
Algarve e Baixo Alentejo recebem os melhores do Mundo

RUI MIGUEL MELO

Começa esta quarta-feira mais uma edição do Rali de Portugal, desta vez com o regresso do WRC. Ao longo de quatro dias, o Algarve e o Baixo Alentejo voltam a receber os melhores do Mundo, numa prova que procura fintar a crise.

É na super-especial da pista colocada no relvado do Estádio Algarve que se inicia hoje a 43.ª edição do Rali de Portugal, este ano marcado pelo regresso do Campeonato Mundial. Até domingo e ao longo de 371 quilómetros, o Algarve é palco da maior prova automoblística nacional, este ano a quarta etapa do Mundial, depois de Irlanda, Noruega e Chipre.

A prova lusa procura recuperar o prestígio internacional, depois de alguma intermitência. E, acima de tudo, ultrapassar uma crise que retirou algum do brilho ao WRC. A edição de 2009 conta com 75 equipas inscritas, bem mais do que as 35 do Chipre, por exemplo.

O Automóvel Clube de Portugal (ACP) organiza a prova e Carlos Barbosa não tem rodeios em assumir que, sem o Governo, o Rali de Portugal seria impossível. "Sem o apoio do Estado, o rali não existe. O orçamento total é de 4,5 milhões de euros, dos quais 2,5 milhões vêm do Governo. O resto vem dos patrocinadores", explicou o presidente do ACP, ao JN.

No ano passado, o clube encomendou um estudo à Universidade do Algarve e a instituição concluiu que, em 2007 (ano de WRC), a prova deu um retorno de 75 milhões de euros, através do turismo, hotelaria e restauração. No ano passado, só com o IRC (Campeonato Internacional de Rális, uma prova inferior ao Mundial), o retorno foi de 40 milhões.

A tendência no WRC é para reduzir custos. A crise económica no sector automóvel obrigou a Subaru a desistir do Mundial, após 19 anos de corridas. Seguiu-se a Suzuki. Portugal até marca o regresso indirecto da Subaru, com o sueco Marcus Gronholm. "Oficialmente, a Subaru desistiu para agradar aos accionistas. Mas nunca deixaram de produzir carros. Oficiosamente, continuam", ironizou Carlos Barbosa.

Hoje só a Citroen e a Ford têm equipas oficiais. Assim sendo, o WRC tem os dias contados. Em 2011, todos os carros serão do Grupo N, ou de Produção, para aumentar o número de construtores em luta. Só o orçamento base de um carro do WRC é de 700 mil euros...

As próprias provas tiveram de se sujeitar ao apertado controlo do caderno de encargos da Federação Internacional do Automóvel (FIA). Este ano, por exemplo, o Rali de Monte Carlo ficou de fora, por constantes problemas com o orçamento e a segurança.

Durante os anos 80 e 90, a prova lusa percorria o país, desde Sintra ao Minho. Hoje concentra-se no Algarve e Baixo Alentejo. "As melhores zonas continuam a ser o Norte e Centro. Mas o Algarve cumpre as exigências do caderno de encargos, ao nível de aeroporto, ligações e oferta hoteleira", referiu o presidente do ACP.

O regresso do WRC traz de volta o francês Sebastien Loeb, vencedor em 2007. O piloto da Alsácia, num Citroen C4, é o favorito, ou não tivesse as três provas anteriores. O domínio é absoluto. Pentacampeão mundial, Loeb já venceu 50 ralis. No ano passado, em 15, venceu 11. A concorrência é pouca, mas existe. O finlandês Mikko Hirvonen é o segundo no Mundial e corre numa das provas preferidas. E há o sueco Marcus Gronholm, bicampeão do Mundo, de regresso.

No lado português, Armindo Araújo, segundo no Mundial de Produção, é a principal figura. Mas o piloto de Santo Tirso não está só. Bruno Magalhães, campeão nacional, também quer brilhar

Rali de Portugal: Algarve na rota do «hexa» de Loeb

O piloto francês Sébastien Loeb, pentacampeão mundial de ralis, parte como incontestado favorito à vitória no Rali de Portugal, quarta prova do Campeonato do Mundo, que se disputa nas estradas algarvias entre quinta-feira e domingo.

Ao volante de um aparentemente inalcançável Citroen C4 WRC, Loeb não teve rivais nas três primeiras provas do campeonato, impondo-se na Irlanda, Noruega e Chipre, o que lhe permitirá sair de Portugal na liderança do Mundial, mesmo que não consiga sequer pontuar.

A prova algarvia pode também servir para coroar um piloto português no agrupamento de Produção, já que Armindo Araújo (Mitsubishi Lancer Evo IX) tem «ameaçado» algo mais do que a tangente à glória obtida no Chipre, prova que liderou, mas terminou no segundo lugar devido a problemas mecânicos.

A nível absoluto, o comandante destacado do Mundial procura dar continuidade a uma temporada em que se prepara para rescrever o livro dos recordes e reeditar o triunfo de 2007 no Algarve, no último ano em que a etapa lusa recebeu os melhores pilotos do Mundo.

Anónimo disse...

O que se Passa no Mundo ...

G-20 "The Masters Commanders of the World"


2009-04-02

Autor: Virgínia Alves, Rita Jordão, Lucília Tiago

Fonte: Jornal de Notícias
Página : 4;5;1;

G20 - Cimeira arranca sem sintonia entre líderes

Visões diferentes afastam Sarkosye Merkel do bloco anglo-saxónico nas medidas para ultrapassar a crise

VIRGÍNIA ALVES

Uma cimeira pouco pacífica, dentro e fora de portas. Os líderes dos países desenvolvidos e emergentes (G20), que se reúnem hoje em Londres, não têm a mesma visão para a resolução da crise, e isso ficou patente ontem, nas entrevistas dadas aquando da sua chegada à capital britânica.

De um lado está Nicolas Sarkosy, presidente de França, e Angela Merkel, chanceler alemã, que querem, com esta cimeira, redesenhar o sistema financeiro. Do outro lado está Barack Obama, presidente dos EUA, Gordon Brown, primeiro-ministro britânico e Taro Aso, presidente do Japão, que se têm mostrado reticentes em ir longe demais.

Ontem, no final de um encontro entre Barack Obama e Gordon Brown, o presidente norte-americano afirmou haver um "enorme consenso" sobre o que tem que ser feito para travar a crise e que todos os países têm a responsabilidade de trabalhar em conjunto para a ultrapassar.

Obama reiterou que o mundo deve rejeitar o proteccionismo e defendeu que a cimeira não se pode permitir "meias medidas".

Por seu turno, Gordon Brown admitiu, pela primeira vez, esperar "negociações duras", mas pensa que os dirigentes cheguem a acordo sobre medidas para "limpar" o sistema financeiro.

Numa outra conferência de imprensa, o presidente francês e a chanceler alemã afirmaram que querem resultados concretos.

"Dizemos que, sem uma nova regulação não haverá confiança. E sem confiança não haverá recuperação, que é um objectivo maior, não negociável", disse Sarkosy, acrescentando que "nos resultados da cimeira, o princípio de uma nova regulação seja um objectivo maior".

Angela Merkel reiterou a sua proposta de uma Carta da Economia Sustentável, um modelo de Constituição para os mercados financeiros destinado a impedir operações especulativas que conduzam a uma nova crise.

Os dois governantes insistiram, ainda, que é mais importante a reforma dos mercados do que os planos de estímulo económico, e que os países que não respeitem as novas normas "devem ser identificados".

Entretanto, foi também ontem dada a conhecer uma carta do primeiro-ministro português enviada a Gordon Brown, na qual José Sócrates exortou o G20 a tomar medidas que não comprometam o desenvolvimento de países não representados no grupo.

A carta foi enviada no âmbito da co-presidência no African Partnership Fórum (APF) que Portugal detém com Itália, entre os países doadores.

Confrontos entre manifestantes e Polícia fazem um morto

Londres assistiu a vários protestos contra a globalização e o capitalismo, que culminaram com a concentração de quatro mil pessoas junto ao Banco de Inglaterra

RITA JORDÃO, correspondente em Londres

Centenas de pessoas invadiram etsa quinta-feira as ruas de Londres numa série de manifestações coordenadas que terminaram em confrontos com a polícia e durante a noite culminaram com a morte de um protestante, quando era transportado para o hospital.

Durante o dia, seis forças de segurança lideradas pela Polícia metropolitana e contando cinco mil homens não foram suficientes para conter os protestos.

Até ao fecho desta edição, 24 pessoas tinham sido detidas em frente ao Banco de Inglaterra, onde se concentraram cerca de quatro mil pessoas em protesto contra a globalização e o capitalismo. Os confrontos rebentaram quando um grupo de manifestantes apedrejou o edifício do Royal Bank of Scotland e conseguiram entrar pelas janelas. Polícia de choque encerrou a zona impedindo a passagem de automóveis e manifestantes. Várias pessoas foram apanhadas nos confrontos, incluindo alguns portugueses. "Não tenho medo, mas não estou de acordo com o uso da violência", disse ao JN Francisco Castelo Branco, um jovem estudante português que estava de passagem na área.

Num outro incidente, por volta das 16 horas, várias pessoas ficaram feridas após terem sido travadas pelos bastões da polícia de choque. Uma mulher foi transportada para um hospital local, inconsciente.

Não foram, no entanto, apenas grupos organizados que compareceram no encontro. "Eu não faço parte de qualquer grupo ou organização mas vim aqui hoje para mostrar a minha revolta contra esta situação. Estamos todos cansados destas políticas injustas e isto tem que ser dito", explicou Rob Smith, um técnico informático britânico.

A maioria dos protestos, que começaram logo de manhã, decorreram de forma pacífica e a violência foi provocada por grupos esporádicos. "Estas manifestações são grandes e envolvem muitos grupos, é difícil que não haja confrontos", defendeu o português Guilherme Rosa, que trabalha para um banco luso no centro de Londres. Outro português, Edgar Pegado, defendeu que "a violência, embora não concorde com ela, é uma forma de campa".

Noutras zonas da cidade, cerca de 150 pessoas montaram um campo de protesto pelo ambiente, junto ao European Climate Exchange, e quase duas mil pessoas levaram a cabo uma caminhada que partiu da embaixada dos Estados Unidos até Trafalgar Square. Um mapa com 125 possíveis alvos foi, entretanto distribuído pelos grupos de campanha como forma de encorajamento aos protestos. No final do dia, esperavam-se mais confrontos à medida que as diferentes manifestações se dirigiam para o bairro financeiro da cidade.

A mega-operação policial montada em redor da cimeira custará ao estado britânico quase 8 milhões de euros e envolve o recurso a 3 mil câmaras monitorizadas em directo durante os dois dias.

G20 aprova esta quinta-feira sanções para os paraísos fiscais

Especialistas cépticos sobre alcance das medidas

LUCÍLIA TIAGO

A fasquia está alta, ao nível do discurso político, mas quem estuda os paraísos fiscais aguarda com algum cepticismo as decisões que esta quinta-feira serão tomadas pelo G20 para combater aos "off-shores".

Reduzidíssima carga fiscal, grande facilidade de criação e instalação de sociedades, cooperação judiciária internacional limitada e um rigoroso sigilo bancário. São estas as "regras" essenciais para se entrar na categoria do chamado paraíso fiscal. E é em relação à última - o sigilo bancário - que o G20 promete mão mais pesada.

Estão anunciadas sanções e a criação de nova lista negra. A pressão expressa nos discursos de vários chefes de Estado e de Governo levaram já uma dezena territórios a anunciar uma maior disponibilidade para partilhar informações sobre eventuais evasões fiscais - quando tal lhes for solicitado. Entre esta dezena contar-se-ão a Suíça, Mónaco, Andorra, Luxemburgo ou Liechtenstein.

Quem estuda o fenómeno dos paraísos fiscais, aguarda com expectativa e cepticismo o que poderá sair desta cimeira. Nos últimos dias, responsáveis de vários países têm vindo a público dar conta da necessidade de moralizar os "off-shores". Um discurso que, argumentam alguns dos especialistas contactados pelo JN, é sempre popular em momentos de crise e que tem também por base a necessidade, real, de os Estados irem buscar parte dos impostos que agora lhes escapam.

Do Brasil à Europa, multiplicaram-se as manifestações de intenção de, nesta Cimeira de Londres, se pôr fim aos paraísos fiscais, se aprovar uma lista sobre quem aceita ou não aceita cooperar internacionalmente (leia-se partilhar informação) e se definirem sanções para quem opte por ficar no segundo grupo. Por cá, José Sócrates defende que o bancos europeus sejam proibidos de trabalhar com paraísos fiscais, mesmo que não haja unanimidade no G20 sobre esta matéria.

Resta saber quais serão os resultados. Céptico sobre o alcance do que hoje for decidido, Carlos Pimenta, professor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto e com investigação na área da fraude e corrupção, acentua, em primeiro lugar, que os paraísos fiscais "são uma manifestação típica do cinismo político: por um lado, dizem que não querem os off-shores e por outro mantém-nos". É o que mostra a experiência destes últimos 20 anos.

Carlos Pimenta observa que em momentos de crise, como o actual, "é popular discutir a criação de sanções para os off-shores", mas não será fácil levar esta intenção à prática. Ainda assim, concorda que pior seria não fazer nada.

Já o professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa Direito e fiscalista Saldanha Sanches entende que, mesmo que seja pouco, sairá sempre qualquer coisa desta Cimeira e isso será benéfico. "Os paraísos fiscais podem actuar com mais ou menos impunidade e tolerância e depois desta reunião do G20 haverá menos impunidade e menos tolerância", sublinhou.

Anónimo disse...

2009-04-02

Autor: Pedro Romano, Autor Desconhecido

Fonte: Diário Económico - G20
Página : XIV;XV;I;

A linha vermelha dos vinte grandes

Excessos de regulação e intervenção são os perigos a evitar em Londres.

PEDRO ROMANO

Em 1944, o sistema de Bretton Woods, pensado no final da II Guerra Mundial, criou o figurino económico que lançou as bases de décadas de crescimento económico. Daí nasceram o FMI, o Banco Mundial e um sistema monetário assente no dólar. Em 2009, a nova ordem económica vai voltar a estar sobre a mesa, desta vez às mãos do G20. Mas há quem tema os efeitos perversos de um sistema gizado no calor de uma crise ainda longe de acabar. O primeiro é o fantasma do excesso de regulação. Depois da falência do Lehman Brothers, já poucos duvidam da necessidade de apertar o cerco aos produtos financeiros estruturados e aos hedge-funds . Mas a verdade, como lembra John Meadowcroft, do King s Coilege, é que já há mais de um milhão de parágrafos de regulação só nos Estados Unidos. Acrescentar mais um milhão não ia prevenir problemas - só dar uma falsa sensação de segurança e, assim, fazer germinar novos problemas .
Com o G20 a franzir o sobrolho às agências de rating e a preparar já novas maneiras de controlar as remunerações dos administradores, o aparecimento de um sistema europeu unificado de supervisão financeira aparece também, aos olhos de muitos, como um sinal de alarme. Isto porque, argumentam os mais liberais, uniformizar critérios significaria apenas pôr os ovos todos na mesma cesta e fazer com que eventuais lacunas de regulação se espalhassem a todo o planeta.
Em alturas de crise, o Estado tende a aumentar o seu peso na economia. Depois da maior recessão mundial dos últimos 50 anos, os principais receios vêm da parte de quem acha que o necessário equilíbrio entre iniciativa privada e intervenção estatal esteja definitivamente inquinado para o segundo lado.

MENOR CRESCIMENTO DO PIB
Estado maior, Estado a mais

A tendência é historicamente conhecida: surgem crises, o pânico alastra, o Estado intervém, expande a sua influência, alarga o seu âmbito, regula, nacionaliza e engorda. Aconteceu, em medidas diferentes, na Grande Depressão (EUA) e depois da hiperinflação alemã, nos anos vinte. Um problema que pode, a prazo, limitar o crescimento do Produto Interno Bruto; e que, como ficou provado pela experiência de Reagan e de Thatcher, pode ser bem difícil de reverter.
Neste momento, metade do filme já foi rodado. Islândia, Reino Unido e vários outros países já nacionalizaram bancos. Os EUA aumentaram a regulação. E Espanha, França, Portugal, entre muitos outros, puseram em marcha planos de ajuda a sectores específicos (construção e automóvel, por exemplo). O receio de muitos analistas está no pós-crise: como vai ser gerida a retoma? Nessa altura será preciso reprivatizar bancos, desmontar planos de ajuda entretanto concedidos e enfrentar a pressão política de grupos que entretanto foram favorecidos - o argumento das falências voltará à baila, embora não seja respaldado por uma crise financeira internacional.
Os analistas apelam, portanto, à precaução. E lembram o exemplo da Suécia, que nos anos 90 privatizou o sector bancário mas desde logo gizou um plano para a reprivatizar logo que fosse possível.

ALAVANCA
Salvar a banca sem adiar os problemas

Um banco, definido de modo geral, é qualquer instituição que se financia no curto prazo e empresta no longo prazo. Como qualquer investidor alavancado, um banco pode falhar se fez maus investimentos - se o valor dos activos cai abaixo do valor do montante em dívida . É desta forma que o Nobel da Economia, Paul Krugman, explica os perigos da alavancagem, isto é, o processo de comprar determinado activo com recurso a dívida. Quando os investimentos são bem sucedidos, os lucros multiplicam-se. Se o cenário for o inverso, como o que aconteceu naquela que é a pior crise financeira desde 1929, os prejuízos do endividamento excessivo podem ameaçar o próprio sistema financeiro. Assim, o conceito de alavancagem tomou-se uma espécie de palavra maldita nos mercados financeiros, tida como um dos motivos que contribuiu para o adensar da crise e para o colapso de várias Instituições. Os responsáveis pela estratégia dos maiores bancos de investimento referem, agora, que uma das condições
para os mercados estabilizarem é a desalavancagem dos maiores players mundiais. isto porque a queda no preço dos activos obrigou-os a desfazerem-se das suas posições, assumindo perdas para poderem repor os montantes em dívida. Por outro lado, a venda forçada contribuiu para a espiral de quedas nas cotações, o que agravou a situação frágil dos maiores bancos. Curiosamente, a solução para reanimar o mercado financeiro pode agora passar pela própria alavancagem. A 23 de Março, a administração Obama divulgou o novo plano para limpar os activos tóxicos que pesam nas contas dos bancos. E uma das formas de o fazer, de acordo com a equipa do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, é recorrer novamente à alavancagem. No exemplo fornecido pelo departamento do Tesouro, os bancos colocam à venda uma poll de hipotecas de cem dólares. As instituições privadas que queiram comprar esse activo avaliam, em leilão, a poll em, por exemplo, 84 dólares. Depois, o governo e a instituição de
Investimento privada que fez a licitação colocam seis dólares cada um para a compra desse activo e pedem emprestado os 72 dólares que faltam para comprar o activo. Se o activo for posteriormente vendido a um preço maior, o privado e o Estado saldam o empréstimo e amealham o lucro, que é potenciado pela alavancagem. Já se o valor do activo descer, as perdas são repartidas entre o governo e o investidor. Num artigo de opinião no WalI Street Journal , Geithner defende que o piano alavanca de forma eficaz o dinheiro dos contribuintes . Mas as opiniões sobre a eficácia da medida divergem. Por um lado, há agentes de mercado a defender que o recurso à alavancagem pode atrair investidores a comprar os activos Ilíquidos que assombram os balanços do banco. Por outro, há especialistas a argumentar que existe a possibilidade de perdas, tratando-se de um subsídio à compra de maus activos. A dúvida fica, para prova posterior:
o medicamento resultará?

REFORMAS NA SUPERVISÃO DO SISTEMA FINANCEIRO
O limite não mensurável da regulação

As reformas que estão a ser preparadas ao nível do sistema de regulação e supervisão - europeu e mundial - vão trazer, inevitavelmente, um reforço das regras. Este apertar da malha tem o objectivo bem traçado: trazer estabilidade ao sistema financeiro, restaurar a credibilidade e prevenir crises futuras - assim o mostraram vários responsáveis europeus. A questão que se coloca, agora, é se a ânsia de resolver um problema grave, gerado por uma crise financeira internacional sem precedentes, não poderá resultar num excesso de regulação. E, já agora, se tal permitirá que o mercado continue a funcionar livremente, sem que os seus agentes e Intervenientes
se sintam limitados na sua actividade. Para já, pelo menos na palavra pública, os líderes mundiais parecem não ter dúvidas, nem limites para as intenções. O presidente da FED, Ben Bernanke, afirmou já que é necessário reforçar a regulação dos mercados financeiros para cortar um apetite excessivo pelo risco. Bernanke defendeu uma maior supervisão sobre bancos, fundos de investimento e outras instituições financeiras, e lamentou que derivados como um credit default swaps (CDS) não sejam regulados. A chanceler alemã e o primeiro- ministro holandês defenderam uma regulação mais apertada dos mercados financeiros e Instaram os
Estados Unidos a densificar a malha regulatória, mais do que têm mostrado vontade em fazer. Ambos afirmaram, num artigo conjunto, ser indispensável que as forças de mercado sejam supervisionadas por uma estrutura robusta global, que coloque limites claros a actos excessivos e irresponsáveis . Mas há, ainda assim, outros mais prudentes. Por cá, a tarefa coube ao presidente da CMVM, Carlos Tavares: defendeu que as autoridades devem actuar não caindo na tentação da sobre-regulamentação , mas regulando áreas como os mercados de derivados de balcão, os hedge funds ou a agências de rating , onde a auto-regulação não funcionou.

Anónimo disse...

FONTE : ANTENA 3

Xutos & Pontapés cancelam concertos

Kalú partiu um pé e está em recuperação.

A editora dos Xutos & Pontapés, Universal Music Portugal, lançou um comunicado a informar que, por motivos de saúde, os Xutos & Pontapés vêem-se obrigados a cancelar os concertos que tinham agendados para dia 4 e 9 de Abril, no Barreiro e em Ílhavo, respectivamente.

O motivo do cancelamento prende-se com o facto do baterista Kalú ter partido um pé e terá de ficar em repouso durante as próximas semanas.

A Antena 3 deseja ao Kalú as rápidas melhoras.

Anónimo disse...

Humor

A PIADA QUE CORRE EM FRANÇA....

Quelle est la différence entre Albert de Monaco et NicolasSarkozy?


Albert est le premier à Monte Carlo...et Nicolas le dernier à Monter Carla...

Anónimo disse...

03 DE Abril 2009

Bons dias,

Porque acredito que existe, bons comensais nos visitantes deste blogue. E Sr João desculpe o abuso.

Uma sugestão, de alguêm que não me para de "chatear" para lá ir Sr CPiteira. Fica a promessa que levo lá a familia.

Um abraço e Bom Apetite,

Manel - Adepto de Futsal


NL - 02de Março de 2009

Jantar com
" Melodias de Sempre "
Dias, 8 (terça) e 9 (Quarta) de Abril

Ementa
Degustação de azeites
Misto de enchidos
espetada de mexilhões, gratinada em queijo terrincho
Creme de garoupa com camarão
Cordeiro "Pascal",
(assado no forno com batata a murro, grelos salteados e salada de laranja)
receita gentilmente cedida, pela Dr.ª Maria João Feio, da Quinta do Barracão da Vilariça
Sortido de frutas em redução de LBV
Misto de doces conventuais
Vinho, branco ou tinto, Joaquim Costa Vargas, 07, Cuba, Alentejo
água,cerveja ou refrigerante
Café
Preço por pessoa: 30.00€



Participe:
Venha cantar connosco, diga-nos qual o tema da sua preferência e
inclui-lo-emos no nosso repertório.
Venha reviver ou descobrir os tempos das
Melodias da telefonia













Tristão da Silva
Max Temas de:
(entre tantos outros) Francisco José
Tony de Matos


Junto às Portas de Benfica


RESIGO, Actividades Hoteleiras, Ldª.
Rua Elias Garcia, 24-26 - Venda Nova -
2700-327 AMADORA
telef. 21 474 62 26
telem. 91 723 23 61
e-mails: mesa.gourmet@oganhao.com
oganhao@oganhao.com
Veja a localização em:

http://www.oganhao.com/



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Anónimo disse...

PECADO É PECADO...

U m Lisboeta, trabalhando no duro, suado, fato e gravata, vê um Alentejano deitado numa rede, na maior folga.

O Lisboeta não resiste e diz:
-Você sabia que a preguiça é um dos sete pecados capitais?
E, o Alentejano, sem se mexer, responde:

- A inveja também!!!

Anónimo disse...

Para mais tarde Recordar.

2009-04-03

Fonte: Diário Económico

Líderes lançam "nova ordem mundial"

Cimeira

As promessas dos líderes do G20

Luís Rego

No comunicado final que os líderes assinaram ontem em Londres foram feitos vários apelos.

1 - RELANÇAR O CRESCIMENTO
O G20 faz as contas e soma 3,7 biliões de euros planeados mundo fora para combater a crise com relançamento da procura. Isto, acredita elevará o PIB mundial em 4% e acelerará a transição para uma economia mais verde. Em cima desse montante, os lideres anunciam 740 mil milhões de euros em recursos adicionais para organizações internacionais, incluindo o FMI e o Banco Mundial. Mostram-se disponíveis para tomar novas medidas e apelam ao FMI que avalie regularmente não só as decisões já tomadas mas também identifique uma eventual necessidade de reforço. Um gesto temperado com promessas de adoptar estratégias de recuo para a actual expansão orçamental. O FMI emerge como o novo garante do sistema económica global, sendo mandatado para monitorar de forma isenta, equilibrada e independente as economias e os riscos globais.

2. COMBATER O PROTECCIONISMO
Os países prometem minimizar as medidas que tenham efeito negativos sobre os seus vizinhos. E comprometem-se a notificar a Organização Mundial do Comércio destas medidas, que por sua vez vai monitorar e dar conta do respeito pelas suas regras de comércio livre, através de um relatório trimestral. Os lideres prometem a avançar com 250 mil milhões de dólares, nos próximos dois anos, para apoiar a indústria do comércio, como exportadores e agências de investimento. A ronda de Doha recebe um novo empurrão, sendo reputada de urgente , sendo avaliada a mais valia de um acordo em 150 mil milhões de dólares por ano.

3. NOVA ARQUITECTURA FINANCEIRA
Será criado um conselho de estabilidade financeira, em substituição do actual fórum (FSF), ampliando a sua composição, abarcando todos os membros do G20, e o seu mandato, não apenas supervisão financeira mas sobretudo o seu cariz sistémico, cooperando com o FMI para emitir alertas prévios. Estender regulação a todos os instrumentos financeiros sistémicos, incluindo os hedge funds . Serão adoptadas as regras mais duras (as do FSF) sobre princípios de compensação salarial e sobre a responsabilidade social de todas empresas. Agir contra os paraísos fiscais. As autoridades internacionais competentes são mandatadas para produzir um quadro de regras de contabilidade de alta qualidade, melhorando em particular os padrões de valoração. As agências de rating devem assegurar o cumprimento pelo código internacional de boas práticas, nomeadamente nos inaceitáveis conflitos de interesse.

4. REFORÇAR ESTRUTURAS FINANCEIRAS
Entre as instituições herdades de Bretton Woods, o FMI sai por cima, Os seus fundos são triplicados para um total de 557 mil milhões de euros. A reforma de 2008, em termos de quotas e intervenções, dando mais voz ao resto do mundo não-ocidental, terá de ser aplicada e está prevista uma revisão ainda mais justa de quotas até Janeiro de 2011. O Banco Mundial deverá proceder à sua reforma já planeada e deve propor novas reformas ao seu modelo de representação e de intervenções até a Primavera de 2010. A nomeação das lideranças destas formações devem ser feitas de forma aberta, transparente e meritória, em vez de repartida entre a Europa e os EUA. Também os orçamentos dos bancos de desenvolvimento multilateral serão reforçados em 74 mil milhões de euros.

5. CRESCIMENTO MAIS SUSTENTÁVEL
Adoptar os Objectivos do Milénio em termos de ajuda aos países do terceiro mundo, respeitando em particular os que dizem respeito ao perdão de divida à África Subsahariana. Convocam 37 mil milhões de euros em decisões tomadas neste G20 que elevarão a protecção social no mundo. O ouro que existe como reserva do FMI será usado para juntar 4,5 mil milhões de euros para ajudar os países mais pobres nos próximos dois a três anos. Pediram ainda à ONU para monitorar o impacto da crise nestes países mais carenciados.

6. CUMPRIR O PROMETIDO
Os lideres comprometem-se a cumprir o prometido, sendo que os ministros das Finanças vão ser mandatados para tal. E, Setembro, será feita uma nova reunião do G20, para aferir resultados.