Encorajar significa dar força, animar e incentivar a criança a terminar uma tarefa.
É feito por nós, pais, independentemente do resultado, positivo ou negativo, que vier a acontecer. Podemos encorajar a criança a estudar para ter uma nota melhor no teste da próxima semana ou incentivá- -la a começar a andar de bicicleta sem rodinhas, ou a nadar e a tornar-se independente na água.
Todas estas atitudes temo-las independentemente do resultado alcançado. O teste pode não correr tão bem como desejado, as quedas de bicicleta ainda são frequentes e por vezes ainda temos de dar uma ajuda para a criança conseguir atravessar a piscina.
Mas a criança sente que está a trabalhar para algo de bom e desejável e, o mais importante, sente-se apoiada e animada pelos pais. Este mesmo princípio pode depois ser utilizado em questões de disciplina, quando pretendemos que um dos nossos filhos vá pedir desculpa a outra criança por lhe ter tirado a bola sem pedir, quando dois irmãos estão a tentar resolver a bem uma disputa entre os dois, ou quando a nossa filha tem vergonha de dar uma esmola a um pobre sentado na rua.
O encorajamento é uma arma poderosa pois os nossos filhos querem, naturalmente, agradar-nos. Deve ser usado à vontade mas sempre (sempre!) independentemente do resultado.
O objectivo é a criança saber que aprovamos o que ela está a fazer, como quando lhe damos atenção, mas indo um pouco mais além. O que encorajamos é a atitude, o esforço, a dedicação.
O resultado disso é outra coisa.
por Paulo Oom no Jornal i
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
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